O bom político, para ser verdadeiramente eficaz em sua função, deve possuir uma profunda sabedoria, que vai além do conhecimento técnico sobre leis ou administrações públicas. Essa sabedoria está intimamente ligada à capacidade de compreender as necessidades da população, saber ouvir de forma atenta e empática, e distinguir os interesses genuínos daqueles que buscam apenas se beneficiar da política para fins pessoais.
Saber ouvir é fundamental. Um político sábio não se limita a escutar as palavras de seus eleitores, mas se atenta aos sentimentos e anseios por trás dessas palavras. Ele entende que a política é um reflexo das realidades cotidianas das pessoas e, por isso, deve buscar sempre uma comunicação clara e próxima da população, sem distorções ou promessas vazias.
Além disso, o político deve ser capaz de diferenciar o eleitor fiel daquele que apenas está tentando enrolar ou manipular para obter vantagens. Os eleitores fiéis são aqueles que, mesmo que discordem em algum ponto, têm um compromisso com o progresso coletivo e com os valores democráticos. Já os que buscam apenas enganar são aqueles que, em suas conversas e ações, buscam sempre a vantagem pessoal, muitas vezes sem se importar com o impacto nas políticas públicas ou no bem-estar da maioria.
O bom político sabe que essa diferença pode ser sutil, mas é essencial para tomar decisões que beneficiem a sociedade como um todo. Ele não se deixa levar por promessas vazias ou por discursos que visam apenas agradar a todos sem compromisso com a verdade. A sabedoria de um político está na capacidade de discernir, de ver além das aparências, e de tomar decisões que não apenas ganhem votos momentâneos, mas que, a longo prazo, tragam resultados concretos para sua comunidade e para o país.
Em última análise, o verdadeiro político é aquele que age com responsabilidade, com um olhar atento para os mais humildes e com a consciência de que sua missão não é apenas conquistar votos, mas sim, conquistar a confiança do povo e trabalhar para o bem comum.
Por Edvan Barreto
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