Quando os meninos se reúnem, você já sabe: o zunzunzum é garantido. E nesta quinta-feira, não foi diferente. O ingrediente principal da conversa? Os “imbróglios jurídicos” locais, que, para os mais atentos, parecem ter se tornado o prato do dia.
Nos cantos da roda, os 'meninos' não poupam palavras. O burburinho que tomava conta do ar tinha uma receita única: opositores falastrões.
A tal oposição, segundo os meninos, não faz mais do que surgir sob os holofotes, encenar seu show nas redes sociais e, como golfinhos, desaparecem logo depois no ostracismo. Para quem entende minimamente de política, parece um filme já visto.
Em um canto, alguém não perdeu a chance de soltar:
— Vergonhoso é quem se acha sabidão, mas não tem nem visibilidade nem respaldo popular. Falar por falar é fácil; difícil mesmo é ser ouvido.
Não demorou para outro alfinetar:
— Feio é perder nas urnas e fingir que nada aconteceu, como se a rejeição tivesse passado despercebida.
Entre piadas e gargalhadas, as críticas continuavam.
— Vergonha é usar denúncias vazias e posar de santo, com aquela carinha de bom moço... como se o povo não conhecesse os donos da história — soltou um, arrancando mais risos da roda.
Houve até quem apontasse para certos vereadores que, segundo ele, parecem mais repórteres do que fiscais do povo.
E, claro, alguém fez questão de relembrar:
— Já teve um vereador que virou repórter por aqui... e todo mundo sabe qual foi o destino dele nas urnas.
O clima esquentou de vez quando, num tom mais sério, alguém disparou:
— Vergonhoso mesmo é fazer política movido por inveja, rancor e ódio. Essa é a única motivação de quem não tem nada de construtivo a oferecer.
No fim das contas, entre uma risada e outra, um dos meninos — com o olhar tranquilo — disse o que todos pareciam pensar:
— Calma, galera... isso não passa de mais um zunzunzum.
Afinal, se tem algo realmente vergonhoso, é a tentativa de dar importância a um zunzunzum que nem sai do lugar.
E assim, os meninos seguem se reunindo, a política continua seu curso... e o zunzunzum, como sempre, não para.
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