O nosso repórter secreto, o enigmático Gato Preto, foi visto na tarde desta terça-feira caminhando animadíssimo pelas ruas de Guamaré, dizendo para quem quisesse ouvir:
"Na política de Guamaré, o silêncio é traiçoeiro. À primeira vista, pode parecer calmaria, mas quem conhece os bastidores sabe: o silêncio, por aqui, costuma ser o prenúncio do barulho."
Um "gainhato" que também passeava pela mesma rua perguntou, curioso:
— Chaninho, o que você está querendo dizer com essa frase?
O felino, com seu jeito peculiar e direto, respondeu de bate-pronto:
"É no silêncio que se costuram acordos, se traçam estratégias e se constroem alianças. Acrescento mais: quando tudo parece tranquilo demais, é sinal de que algo está se movendo por baixo dos panos — e quem não presta atenção nesse silêncio corre o risco de ser surpreendido quando o barulho estourar."
E seguiu o conselho com olhar sério:
"Preste atenção no que estou dizendo. Em Guamaré, o verdadeiro observador da política sabe que o silêncio não deve ser ignorado. Ele é uma pausa carregada de intenções. Pode ser um tempo de espera, de preparo, ou de disfarce. Mas, invariavelmente, é temporário."
Segundo o Gato Preto, é preciso “colocar o ouvido no chão”, porque a revelação de verdades guardadas a sete chaves pode sair do baú — e a fumaça virar um incêndio político.
Atenção: o incêndio político que está prestes a acontecer pode pegar muita gente de surpresa.
"Em Guamaré, o jogo político não é jogado apenas com palavras ditas, mas também com o que é calado. E, nesse xadrez silencioso, cada pausa pode ser o movimento que antecede o xeque-mate."
Finalizou com um leve miado e um olhar misterioso:
"Na política de Guamaré, o silêncio nunca é só silêncio."
Antes que alguém perguntasse mais alguma coisa, o Chaninho saiu faceiro, faceiro...
Vixxxxxi.
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