A sugestão estabelece uma regra de transição que permitiria que prefeitos eleitos em 2020 e reeleitos em 2024 pudessem concorrer novamente em 2028, o que, na prática, configuraria um terceiro mandato consecutivo, ainda que sob nova legislação.
O ponto levantou questionamentos entre juristas e parlamentares. Para críticos, a medida feriria o princípio da alternância de poder previsto na Constituição e abriria um precedente perigoso para a perpetuação de grupos políticos no comando dos municípios. Já os defensores da proposta argumentam que a emenda apenas ajusta o calendário político, permitindo uma transição harmoniosa entre o atual modelo e o novo sistema de mandatos.
O tema deve ser amplamente debatido no Congresso nas próximas semanas. Caso seja aprovada no Senado, a PEC seguirá para análise na Câmara dos Deputados, onde também precisará de três quintos dos votos em dois turnos para ser promulgada.

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