Crise na Educação de Porto do Mangue: da esperança à decepção

Diante dos desmandos e desmantelos ocorridos na gestão do ex-prefeito Sael Melo, o povo de Porto do Mangue, cansado de tantas irregularidades e promessas não cumpridas, decidiu nas urnas apostar em uma nova liderança. Francisco Antônio Fautino, o “Dino”, foi eleito com a esperança de representar uma virada de página, um verdadeiro “salvador da pátria” para o município.

No entanto, pouco tempo foi necessário para que as máscaras da incompetência começassem a cair. Na manhã desta terça-feira (28), mais um episódio lamentável expôs a fragilidade da atual administração. Estudantes da Escola Major Amaro, localizada no distrito de Logradouro, foram liberados por volta das 8h30 devido à falta de gás de cozinha — item básico e indispensável para o preparo da merenda escolar.

Sem o fornecimento do gás, as merendeiras ficaram impossibilitadas de realizar seu trabalho, o que obrigou a direção da escola a encerrar as atividades antes do horário previsto. O incidente, aparentemente simples, revela um problema muito maior: a desorganização e a falta de planejamento que têm marcado a atual gestão municipal.

Enquanto o impasse não é resolvido, quem mais sofre são os estudantes — crianças e adolescentes que dependem da merenda como parte essencial de sua rotina e aprendizado. A situação escancara a precariedade da rede municipal de ensino, que segue enfrentando desafios de infraestrutura, negligência e má gestão pública.

A população de Porto do Mangue, que há pouco tempo acreditou em um novo começo, agora volta a assistir, com indignação, a repetição dos velhos erros. A esperança de mudança, mais uma vez, parece ter sido trocada por um cenário de descaso e desilusão.

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