Antes mesmo de sua formalização, Baixa do Meio já era conhecida por comerciantes e os chamados comboios, que transitavam pela estrada que ligava as cidades de Lages e Pedro Avelino às praias de Guamaré. Esses comerciantes transportavam principalmente sal e peixe, produtos que eram fundamentais para a economia local. A atuação da IFOCS teve um papel crucial no desenvolvimento da comunidade, principalmente pela instalação de sistemas de abastecimento de água. A chegada da água trouxe não só conforto e qualidade de vida, mas também atraiu um grande número de pessoas em busca de melhores condições de existência.
O nome "Baixa do Meio" tem origem em sua posição geográfica. A localidade se encontrava entre duas áreas que foram importantes para a região: o município de Baixa Verde, atualmente João Câmara, e a localidade de Baixa do Feijão, que hoje é um assentamento rural denominado Umarizeiro. Dessa forma, a denominação "Baixa do Meio" surgiu como uma referência ao seu posicionamento central entre essas duas localidades.
Os primeiros moradores de Baixa do Meio, que ajudaram a formar a base da comunidade, são lembrados até hoje. Entre eles estavam Manoel Ribeiro, Sandoval Mendes Graciano (tio deste blogueiro), Antônio Epifânio, José de Paiva, Chicô Regina, Antônio Constantino, Manoel Teixeira, Francisca da Silva Martins (mãe deste blogueiro) e Miguel Camilo, que são considerados os pioneiros da região e formaram a árvore genealógica inicial da comunidade.
Atualmente, o Distrito de Baixa do Meio experimenta um crescimento demográfico expressivo. A migração de pessoas de diversas regiões do Rio Grande do Norte e de outros estados do Brasil é um reflexo das oportunidades econômicas geradas, especialmente com a instalação do Polo Industrial da 3R Petroleum (Refinaria Clara Camarão). Além disso, os recursos arrecadados pelo poder público municipal também têm contribuído para o desenvolvimento local, consolidando Baixa do Meio como um polo de atração para novos moradores e investidores.
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