Quem vive de plantar intrigas, cedo ou tarde colhe a desconfiança de todos


É no mínimo curioso — para não dizer lamentável — ver uma pessoas que, tempos atrás, tentou desmoralizar outros criando narrativas dúbias, agora vir a público com elogios, como se tudo pudesse ser apagado com algumas palavras bonitas.

O episódio recente envolvendo a senhora Dona Hilda, mulher centenária, respeitada por sua história e por toda uma comunidade, é um exemplo claro de oportunismo. A idosa, que por acaso é avó da minha esposa, foi abordada com uma conversa completamente informal, sem qualquer cunho político, e muito menos com intenções de apoio ao Irmão Nildo. Dona Hilda foi clara: a conversa foi leve, sem direcionamento, como qualquer outra entre conhecidos.

No entanto, ele não hesitou em utilizar a imagem dela, uma senhora de idade avançada, para insinuar apoio político — tudo isso para alimentar uma narrativa conveniente. A publicação repercutiu na mídia local e causou revolta entre familiares e pessoas próximas que conhecem a índole de Dona Hilda.

O mais intrigante é que, após usar uma postagem do Instagram para fazer comparações maldosas ao prefeito Hélio, o mesmo agora tenta usar elogios como ferramenta de reparação. Mas será que isso é arrependimento genuíno ou apenas uma tentativa desesperada de reconstruir a credibilidade que ele próprio ajudou a destruir?

É preciso responsabilidade com a informação. Usar a imagem de uma senhora centenária para interesses próprios, ainda mais com cunho eleitoral, é passar de todos os limites do aceitável. A retratação, se fosse honesta, viria acompanhada de um pedido público de desculpas — e não de floreios disfarçados de respeito.

As pessoas não são bobas. A verdade sempre vem à tona. E quem vive de plantar intrigas, cedo ou tarde, colhe a desconfiança de todos.


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