
Criminosos estão usando tecnologia avançada e táticas de persuasão para aplicar golpes digitais e enganar vítimas por meio de mensagens falsas. O phishing, ou “pescaria digital”, utiliza e-mails, SMS e links em redes sociais para direcionar usuários a sites falsos, muitas vezes imitando órgãos oficiais. Com o avanço da inteligência artificial, golpistas também adulteram áudios e vídeos para tornar as fraudes mais convincentes. Outro golpe comum é o smishing, em que mensagens de texto falsas alegam problemas com entregas, contas bancárias ou prometem prêmios, induzindo vítimas a compartilhar dados pessoais. O uso de gatilhos psicológicos, como urgência e escassez, aumenta o risco de as pessoas caírem nessas armadilhas. O Projeto Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns e nesta matéria, conhece as táticas que utilizam para chamar a sua atenção. Saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.
Phishing ou pescaria digital
- Como os golpistas abordam as pessoas: enviando e-mails, SMS, mensagens no WhatsApp ou links em outras redes sociais que levam a sites falsos, como sites da Receita Federal ou outros órgãos do governo prometendo saque de benefícios, por exemplo. Que táticas eles usam para chamar a atenção: É comum que usem vídeos ou áudios adulterados com o uso de inteligência artificial imitando a voz de pessoas famosas que levam as vítimas a confiar no conteúdo e clicar nos links maliciosos.
- Qual é o objetivo do golpe: roubar dados pessoais e bancários das vítimas, ou instalar um malware – software malicioso que pode danificar arquivos ou roubar informações –na máquina utilizada pela vítima. De acordo com Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia – profissional responsável por garantir a segurança de uma empresa –, o objetivo do golpe pode ser levar a pessoa a instalar na máquina um malware, especialmente se o objetivo for atacar empresas. “O malware é comumente chamado de vírus, mas o vírus depende de um programa para rodar, e o malware não, ele funciona independente do programa. Ele pode monitorar o teclado para roubar dados, pode transformar a sua máquina em zumbi, pode usar sua máquina sem o seu consentimento para fazer outros grandes ataques”, alerta.
- Como se proteger: a melhor forma de se proteger é não clicar em nenhum link e observar se o endereço é confiável, já que, uma vez dentro do site, a pessoa pode facilmente ser enganada por identidades visuais praticamente idênticas à original. Os sites do governo, por exemplo, sempre terminam com “gov.br”, e não com “.com”, “.com.br”, ou “.net”.
- A quem denunciar: Paulo Trindade, da ISH Tecnologia, recomenda que vítimas de golpes anotem todos os dados da pessoa que aplicou o golpe, como nome de usuário, link, telefone de contato. Em seguida, devem procurar a Polícia Civil e registrar um Boletim de Ocorrência (BO), o que pode ajudar em outras investigações sobre o assunto. Se o contato tiver sido feito por uma rede social, é importante denunciar à plataforma.
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