As eleições municipais de 2020 tiveram muitos fatos curiosos. A começar pela pandemia, e pelo fator do prefeito eleito de Guamaré, Hélio Willamy (MDB), que não chegou a sentar na cadeira para o qual foi escolhido pelo o povo, fato que não pode assumir pois seu recurso na Justiça Eleitoral foi indeferido.
O maior problema de Guamaré será a escolha de quem vai substituir Hélio nas urnas, em uma possível eleição suplementar.
Mas vejo a todo instante a mídia local já colocando disputa entre mulheres em composição de chapa: Chapa de quem?
Não sabemos nem quem será o titular quanto, mas o vice!
E essa confusão, em partes, está sendo gerada pela a imprensa local tentando colocar na cabeça dos confusos candidatos fictícios em uma eleição do imaginário.
Não podemos discutir que em uma eleição para o Executivo, as atenções estão naturalmente voltadas para os candidatos titulares das chapas concorrentes.
Afinal, são essas pessoas que assumirão o cargo de prefeito caso sejam eleitas.
Depois da escolha do titular ai sim, não devemos esquecer que ao lado de cada um desses candidatos encontramos uma figura ilustre: o candidato a vice.
Sem muitas funções oficiais para além de substituir o titular do cargo, a existência dessa figura é muitas vezes ignorada, o que é problemático.
Diante de toda esses discursões temos que entender qual a importância de um vice.
Um bom companheiro de chapa pode colaborar e muito na gestão pública, dialogando com a sociedade e somando forças com o titular. Portanto, é muito importante entender os principais fatores envolvidos na escolha de um vice.
O vice pode ajudar a articular essa coalizão, especialmente se for de um partido diferente do titular. Nesse caso, ele pode ter mais facilidade para convencer seus correligionários e mantê-los dentro da base de apoio do governante.
O vice precisa ser uma pessoa da confiança do titular da chapa. Por um lado, ele deve demonstrar que está apto a ser um bom substituto, com qualificações que o credenciem como gestor público.
Também não se pode menosprezar a importância da afinidade de ideias entre o vice e o titular. Eles precisam estar sintonizados e ter prioridades semelhantes, caso contrário, podem surgir conflitos.
É frequente que candidatos descrevam o vice ideal como alguém que “trabalhe mais e reclame menos”. Vamos aguardar a escolha do titular substituto para então pesar em um companheiro(a) de chapa.
0 Comentários