Mandato Popular: Falta Espírito Público em Alguns Vereadores de Guamaré

Em praticamente todos os municípios do Brasil, é comum vermos vereadores comprometidos com o que chamam de mandato popular — uma forma de exercer o cargo público com maior proximidade da população, mantendo ações sociais, muitas vezes com recursos próprios, para atender aos mais carentes. São parlamentares que, mesmo diante de limitações, demonstram boa vontade e espírito público, promovendo iniciativas que impactam diretamente na vida de quem mais precisa.

No entanto, em Guamaré, a realidade é bem diferente. A cidade conta com 11 vereadores, mas é difícil apontar qualquer um deles que mantenha, de fato, uma atuação voltada ao social fora do gabinete. O que a população vê são parlamentares de mãos vazias, andando com o “pires na mão”, sempre cobrando que o gestor municipal faça aquilo que, em muitos casos, eles mesmos poderiam iniciar.

Sim, sabemos que manter um programa de ação solidária não é simples — exige recursos, organização e, acima de tudo, compromisso. Mas o problema é que nem ao menos há tentativas. Falta criatividade, falta vontade, e principalmente, falta empatia. Em vez de tomarem iniciativa, os vereadores parecem esperar que tudo caia no colo do Executivo, lavando as mãos diante das necessidades urgentes do povo.

Mas até quando o povo vai ter que seguir sozinho, sem o apoio daqueles que foram eleitos justamente para representá-lo?

Guamaré não precisa apenas de políticos de carreira. Precisa de verdadeiros representantes do povo — com atitude, com visão social, e, acima de tudo, com coragem para fazer a diferença. Vereadores que poderiam fazer um mandato popular só sabem reclamar, reclamar e reclamar


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