Equipes de manutenção da FAB trabalharam intensamente nos últimos dias na própria praia para consertar a aeronave. A faixa da praia onde o helicóptero H-36 pousou ficou isolada para os reparos, que incluíram áreas como o motor e a hélice. A FAB informou que seguiu "todos os protocolos de segurança de voo nos procedimentos realizados, bem como visa à integridade dos meios e do pessoal envolvidos na operação". Contudo, a Força Aérea não detalhou os problemas técnicos enfrentados pelo helicóptero, nem informou para onde a aeronave seguiu após o conserto.
No dia do incidente, moradores e trabalhadores da região relataram ter visto fumaça saindo do helicóptero e perceberam que ele voava baixo, fazendo muito barulho. Marcelo Babau, proprietário de um bar, contou que viu três aeronaves vindo juntas, mas a terceira, do meio, "começou a fumaçar", enquanto as outras duas se distanciavam. A dona de casa Ilza Oliveira expressou medo, achando o helicóptero "muito estranho" e diferente dos que fazem rota turística. A cabelereira Clesiane Miguel também observou que ele circulava "muito baixo", como se procurasse um local para pousar.
O helicóptero H-36 da FAB mede cerca de 20 metros de comprimento, 5 metros de altura e pesa mais de 5 toneladas. Com capacidade para 30 pessoas, essa aeronave é empregada em missões de resgate e faz parte do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV), sediado na Base Aérea de Natal (BANT). O momento da decolagem foi acompanhado e celebrado por moradores, marcando o fim da curiosa permanência da aeronave na praia.
Fonte - Mais RN
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