A Advocacia do Senado Federal protocolou no dia 4 de setembro um pedido de prisão preventiva contra o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), acusado de violência política de gênero contra a ex-senadora e atual prefeita de Crateús (CE), Janaína Farias (PT).
O caso teve início em abril de 2024, quando Janaína assumiu temporariamente o mandato no Senado. Em declarações públicas, Ciro a chamou de "assessora para assuntos de cama" e "cortesã", sugerindo envolvimento íntimo com o ministro da Educação, Camilo Santana. Essas falas foram consideradas ofensivas e misóginas.
Em maio, o Tribunal de Justiça do DF condenou Ciro ao pagamento de indenização de R$ 52 mil e impôs medidas protetivas, como manter distância de 500 metros da prefeita e cessar os ataques. Contudo, segundo os advogados do Senado e o Ministério Público, Ciro persistiu com os ataques, o que motivou o novo pedido de prisão.
A ministra Gleisi Hoffmann defendeu a medida, classificando as declarações como "repugnantes e misóginas". Já a defesa de Ciro Gomes nega os crimes, afirmando que se tratam apenas de críticas políticas e promete contestar o pedido judicialmente.
0 Comentários