Houve um tempo em que a Câmara Municipal de Guamaré era composta, majoritariamente, por vereadores com pouca ou nenhuma escolaridade formal. Muitos até eram considerados semianalfabetos. No entanto, o curioso é que, mesmo assim, os trabalhos legislativos pareciam fluir com mais objetividade e compromisso com o povo. As sessões eram simples, mas os encaminhamentos aconteciam, e os interesses da comunidade estavam, de fato, no centro das discussões.
Hoje, com uma composição de parlamentares supostamente mais preparados, com diplomas e bagagem acadêmica, o que se vê é um cenário de impasses, vaidades e, ao que tudo indica, até ciúmes. As discussões muitas vezes travam, os projetos emperram, e a eficiência do Legislativo local parece ter sido engolida por jogos de ego e inseguranças políticas.
Um exemplo claro pôde ser observado na sessão desta terça-feira, 13. Um parlamentar, antes conhecido por sua atuação de frente, hoje entra mudo e sai calado. O que de fato está acontecendo com esse vereador? Estaria com medo de perder a cadeira? Ou haveria outros fatores por trás de seu silêncio repentino? O que era antes uma voz ativa da comunidade, hoje parece ser apenas mais um rosto ausente no plenário.
Nosso portal continuará atento aos desdobramentos, mas fica o questionamento: será que a Câmara precisa menos de títulos e mais de compromisso real com o povo?

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