A Polícia Federal deflagrou a operação "Ultima Ratio", que investiga desembargadores do TJMS por corrupção e venda de sentenças. Cinco desembargadores, incluindo o futuro presidente do tribunal, foram afastados de suas funções, proibidos de acessar órgãos públicos, de se comunicar com outros investigados e obrigados a usar tornozeleira eletrônica. A operação é um desdobramento da "Mineração de Ouro", iniciada em 2021, e investiga possíveis crimes como lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Sideni Pimentel foi eleito há uma semana e vai presidir o TJMS a partir de Fevereiro de 2025, substituindo Sérgio Martins.
Hoje, na operação denominada "Ultima Ratio", a PF (Polícia Federal) saiu às ruas nesta quinta-feira (24) para cumprir 44 mandados de busca e apreensão, em Campo Grande, Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT). Além do afastamento, o STJ determinou a proibição de acesso às dependências de órgão público, vedou a comunicação com pessoas investigadas e os desembargadores terão que utilizar tornozeleira eletrônica.
Nesta manhã, há viaturas da Polícia Federal no estacionamento do Tribunal de Justiça de MS, localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Na frente do prédio, a reportagem do Campo Grande News encontrou uma viatura descaraterizada. Ainda são investigados um juiz de primeira instância, dois desembargadores aposentados e um procurador de Justiça, segundo divulgado pelo G1, da Rede Globo.
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Fonte Daeyane Paz
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