POLITICAS TRADICIONAIS

Neste meio século de curiosidade e participação na vida política de Guamaré, fazendo a leitura de cada pleito realizado, tenho tirado conclusões bem conexas com o que acontece ou deixa de acontecer. A primeira delas é que o povo gosta de votar em quem tem o que oferecer.

Em tempo de eleição o eleitor espera até altas horas ou aguarda a visita de quem é candidato com condição de ajudar em suas necessidades até bem próximo das eleições. Quem realizar algo que seja notado, basta ter a consciência de que, não vale a pena ganhar eleição comprando voto. A promotoria pública vive marcando em cima.

Na eleição passada tivemos um caso desse como ponto de afirmação do que estou colocando. Um determinado candidato comprou votos ganhou, mas perdeu o mandato.

Sabemos que uma máquina administrativa tem várias válvulas de escape, que permite ao gestor, ser sempre favorito. Todavia é preciso usar a parcimônia e ter a responsabilidade de que ajudando alguém, principalmente quando se investe no coletivo, seu concurso ficará mais próximo de um julgamento com resultados favoráveis. Porém, isto não pode ser confundido ou interpretado como compra do voto do cidadão. Fazer o bem e fazendo bem feito, o eleitor reconhece. Querendo ou não o grande capital político de um candidato é a sua confiança e simpatia perante o eleitorado. O dinheiro serve pra ajudar, para fazer uma campanha com menos dificuldades. Mas é preciso ter cuidado para não complicar. Uma coisa eu tenho absoluta certeza: candidato nenhum ganha uma eleição só com voto comprado e ninguém vence só com voto de amizade. Se faz necessário saber dosar bem, estas duas porções.

O matuto tem um jargão que diz assim: uma mão lava outra, esta é a cultura que funciona para quem sabe praticar.

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