NO TEMPO QUE IMPERAVA A VERGONHA E A SINCERIDADE O ELEITOR NÃO NEGAVA


No último domingo 02 de outubro o cenário político passou em todos os recantos do estado potiguar e a vida segue adiante, mas na cidade de Guamaré o ambiente já estar carregado com predominação no cenário de eleição política de cunho municipal. A ambição pelo poder vem mudando o pensamento de algumas pessoas no município.

Sem maiores comentários nas minhas observâncias da curiosidade política que me torna peculiar.

Verificamos.

Após as urnas que abriram e apresentaram os seus resultados cada grupo tem sua ótica de ver o sentimento do eleitor, alguns comemoram, outros questionam e alguns outros avaliam para tomar as medidas necessárias para o futuro. O eleitor se pronunciou, deixou o seu recado nas entrelinhas quando escolheu o candidato que representava cada um desses grupos que estão querendo se instalar em  Guamaré. Agora é preciso cada um desses representantes sentar com sua equipe, avaliar o resultado e se readequar para o futuro.

Em Guamaré os votos foram totalmente fracionados pelos líderes tanto da oposição bem como da situação.

Todo grupo político que participou desse processo precisa saber enxergar o resultado das urnas para tomar as medidas certas e não sofrer no futuro. O resultado de uma eleição se avalia com a razão, não com a emoção.

Compareceram ao o último pleito 11580 eleitores O grupo situacionista, obteve o resultado maior. 

Vejam:

Deputado - Federal, Garibaldi Alves (3.559 votos) 32,40%

Deputado - Estadual, Hermano Morais – (4.240 votos) 38,51%

Senador, Rafael Mota (4.593 votos) 46,54%

Governador, Fatima Bezerra (6.576 votos) 61,67%

Passou-se o tempo que uma liderança exigia do eleitor voto casado e o divórcio desta união eleitoral era uma fração mínima, quando se apurava os votos. 

Só pra recordar: Mamãe em 1976, na eleição disputada entre Moises Nunes e expedito Câmara (In memoriam ), então candidato da oligarquia política liderada pelo então prefeito Luiz de Brito. (In memoriam)

Lembro como se fosse hoje. 

José Xavier de Souza. ( In memoriam ), "Zé Xavier" velho experiente então vereador e candidato a vice prefeito na chapa encabeçado por Moises Nunes: Em seu caderno de anotações colocou que ganharia as eleições com 250 votos de maioria, chegando ao ponto de dizer até o nome dos eleitores.

Zé Xavier passou a noite distribuindo chapinhas em um dos maiores colégio eleitoral que é o distrito de Baixa do Meio.

Nesta época era uma chapinha manual que o candidato mandava tipograficamente imprimir para dá aos seus eleitores.

Neste período, a boca de urna era a guerra dos cabos eleitorais dos candidatos, trocando e rasgando chapa do eleitor.

Moral da história apurado as urnas Zé Xavier e Moises Nunes foram eleitos com uma maioria de 283 sufrágios. Quebrando a oligarquia política liderado pelo então prefeito Luiz de Brito.

Luiz de Brito derramando a dinheirama toda, mesmo assim ficou difícil dele descobrir os votos que fugiram do seu controle.

Simplesmente ele chegava e dizia assim para o voto que desconfiava não ter sido correto com ele. 

O que aconteceu que seu voto não apareceu para mim?

Neste tempo imperava a vergonha e a sinceridade.

O eleitor não negava.

Fulano de tal me pediu e como eu devia favor atendi.

Vamos aos fatos:

Este tempo de união conjugal, entre a liderança e o eleitor faz tempo que desapareceu.

Vou citar aqui alguns exemplos.

Na eleição de 2004 o então prefeito Francisco de Assis Gastou muito dinheiro comprando votos a todo custo e quem ganhou a eleição foi Dedé Câmara, sem gastar muito. 

Querem ver outro caso:

Na eleição de 2008 o então prefeito candidato a reeleição Dedé Câmara derramou dinheiro em "Banda de Lata", tendo um histórico de 2 mandatos, perdeu a eleição para Mozaniel rodrigues o herdeiro político de João Pedro com uma maioria de 153 votos.

Tenho outras fragmentações a fazer, embora esta de hoje satisfaça o curioso leitor.

Aqui só um recado quando um projeto começa errado ele nunca chegará ao seu fim com acertos, e sim termina nos erros.


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