MACAU: Saúde municipal entra em crise neste perído e agoniza com a falta de humanidade

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O Hospital_Antonio_ferraz_macau A rede municipal de saúde de Macau, responsável pelo atendimento de 120 pessoas por dia [somente no HAF], devido a crise nos PSF, esse número subiu para 250 , chegando a 270 no último plantão de 24hrs, o tamanho da crise assusta a população e funcionários. Ontem, [sexta-feira 1º de maio] uma jovem gravida em estado hemorrágico se dirigiu ao hospital e o Sr. Tavares, atualmente responsável pela administração se recusou aceitar que a jovem recebesse atendimento, encaminhando-a para a maternidade fechada devido a falta de convênio, demonstrando sua desinformação sobre o que acontece na cidade dentro de sua própria atividade. A gravida procurou o médico demissionário do hospital, Dr Wilson Roberto que a encaminhou para Capital. Mas ao chegar ao hospital, desta vez o mesmo sr Tavares, não liberou a ambulância. Uma fonte disse ao nosso Periquito que mesmo com a ambulância liberada, não havia ninguém para acompanhar a paciente, pois as diárias foram cortadas – Uma técnica de enfermagem acompanha pacientes em viagens à Natal, e sem as diárias não tem como ir. Isso também se caracteriza como forma de omissão de socorro. Já em perigo devido aos sintomas hemorrágicos, a moça teve que ser atendida por uma enfermeira de nome Kelly, do centro cirúrgico, que fez os procedimentos de parto, no hospital não havia médicos e nem enfermeira obstetra. Não foi fácil o dia de ontem no HAF, além do episodio acima, ainda houve outros casos que envolveram pacientes que tiveram que pagar R$ 40,00 como diárias para poder ter acompanhamento de técnico de enfermagem e motorista. O prefeito Kerginaldo Pinto precisa tomar conhecimentos desses fatos que não param por aí. OS médicos Wilson Roberto, Fátima, Willian Palhares e Rogério Newman se desligaram do hospital por não concordarem com os novos métodos implantados pela nova direção. Para atender aos anseios da sociedade macauense, a saúde pública municipal depende de bons gestores e precisa de investimentos e qualificação, agilidade e diretrizes próprias da iniciativa privada. Um manifesto em frente ao Ministério Público, está marcado para a próxima segunda-feira [4].

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