UM VICE PREFEITO TEM QUE SER ESCOLHIDO PELA VOZ DO POVO, DECEDIDO PELA MAIORIA

Como formador de opinião muitas coisas tem me inquietado e provocado minha reflexão sobre os acontecimentos políticos em nosso município. Iniciarei minha matéria citando o artigo 1° da Constituição: “Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”.

Direto ao ponto: Em tempo de eleição as coisas se tornam mais difíceis ainda. Uma delas é a expectativa que desenvolvemos em nós de achar que quem ocupa cargos de comando social, político, religioso ou simplesmente social responde às expectativas do povo.

Mas expectativas de qual povo? Por isso dizemos que a palavra povo tem um sentido amplo e flutuante. Indica o pertencimento a um grupo étnico, a uma nação, a uma religião, ao grupo político, a uma ideologia ou a um conjunto indiferenciado.

Quando me refiro ao povo, obviamente não estou tratando da imagem retratada pela mídia e pelo imaginário popular. Não restam dúvidas de que o povo que estou falando é um povo que tem força para mudar o rumo político de uma cidade ou nação, e mais ainda de que o voto é a ferramenta de poder. Como diria o adágio popular "a voz do povo é a voz de Deus", e é realmente isso que está acontecendo no cenário político municipal. Sabemos que uma escolha bem avaliada tem sempre o apoio do povo. Uma escolha mal colocada 
o eleitor poderá ficar um tanto quanto ressabiado e desanimado para as eleições municipais vindouras, e isso tem que ser compreensível.
Por isso devemos usar sim nosso voto, jamais deixar de votar ou votar em branco, mas buscarmos informações sobre os pré-candidatos, sobre seus partidos, quais suas coligações, fazer uma investigação profunda para saber se eles já contribuíram ou se envolveram de alguma forma com a sociedade ou alguma agremiação, se tem bons projetos, boa índole, o que seus amigos e familiares acham do candidato, pois isso tudo deverá ser colocado na balança na hora da escolha.
É por isso que o povo em sua maioria não conhece o conceito político de certos concorrentes e leva um susto quando elegem alguém menos reconhecido. Nessa linha de pensamento chego à conclusão que agora é a hora de fazermos boas escolhas ouvindo e sendo ouvido para que mais na frente não tenhamos que usar a força do povo.

De todo o aqui escrito, aflora o permanente, pertinente, urgente e inarredável anseio da maioria dos povos deste município, de que seja reconhecido àqueles que através de suas atividades diárias agem; pensando; executando; orientando; avaliando, votando sendo votado, etc. etc... 

Termino essa matéria usando uma frase memorável de Ulysses Guimarães: “A liberdade não pode ser mero apelo da retórica política. Ela deve exercer-se dentro daqueles velhos princípios, que impõem, como único limite à liberdade de cada homem, o mesmo direito à liberdade dos outros homens.” 

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