Um fato novo no cenário político potiguar nesta semana poderá ser a decisão do Capitão Styvenson de disputar uma vaga no Senado.
Styvenson disse, nas últimas declarações públicas, que a decisão de entrar para a política passaria pela aceitação de seu nome a partir de resultados de pesquisas.
De acordo com os números do instituto Consult, Styvenson está bem na foto.
Aparece com 11,24% das intenções de votos, atrás somente, mas bem próximo, do senador Garibaldi Filho (MDB), que lidera com 14,12% e da deputada Zenaide Maia (PHS), que aparece com 12,88%.
Agora, detalhe, só para ilustrar o cenário:
Garibaldi tem menos de 15% de um universo de apenas 25% do eleitorado do Rio Grande do Norte.
Porque tanto esta, quanto outras pesquisas, de outros institutos, revelam um universo de 25% em média, que não quer saber de votar para senador.
As chances de Zenaide e Styvenson
O que significa um universo de quase 80% no eleitorado do Rio Grande do Norte, como tem revelado todas as pesquisas divulgadas até agora, que não querem votar para senador?
No mínimo que os eleitores não querem repetir os nomes que integram o Senado Federal há anos.
O senador José Agripino Maia (DEM, por exemplo, está há 23 anos no Senado.
Antes deste período foi governador, e senador por mais 4 anos.
São 27 anos de Senado.
O senador Garibaldi Filho (MDB) foi senador durante 4 anos, passou pelo Governo e voltou para o Senado, onde está há 15 anos.
Somando tudo, são 19 anos como senador.
Agripino e Garibaldi carimbaram o Senado com seus nomes.
E quando quase 80% do eleitorado diz que não quer votar para o Senado, respondendo “Ninguém” ao ser questionado pelas pesquisas, significa que ‘nem Garibaldi nem Agripino’, que são os nomes que representam o Senado para os potiguares.
Portanto, nomes como o da deputada Zenaide Maia (PHS) e do Capitão Styvenson tem chances reais de ocuparem as duas vagas do RN no Senado.
O deputado Antônio Jácome (Podemos), que acaba de oficializar a pré-candidatura ao Senado, ainda não foi avaliado e seu nome poderá ter duas leitoras: ou seguirá conquistando o eleitorado como um nome novo, ou acabará visto pelo eleitorado como antigo, já que se lançou numa dobradinha com Garibaldi, o senador de 1 milhão de votos – resultado das urnas de 8 anos atrás – ou o senador de um mandato de 15 anos, mais 4.
No Senado há 19 anos.
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