Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart
(Jango) como vice-presidente. Assumiu o governo no dia 31 de janeiro de
1956, ficando no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o cargo
para Jânio Quadros.
Plano de Metas
No começo de seu governo, JK apresentou
ao povo brasileiro o seu Plano de Metas, cujo lema era “cinqüenta anos
em cinco”. Pretendia desenvolver o país cinqüenta anos em apenas cinco
de governo. O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para
o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura (rodovias,
hidrelétricas, aeroportos) e indústria.
Desenvolvimento industrial
Foi na área do desenvolvimento
industrial que JK teve maior êxito. Abrindo a economia para o capital
internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo
JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por
exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas
indústrias instalaram suas filiais na região sudeste
do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e
ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). As oportunidades de
empregos aumentaram muito nesta região, atraindo trabalhadores de todo
Brasil. Este fato fez aumentar o êxodo rural
(saída do homem do campo para as cidades) e a migração de nordestinos e
nortistas de suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.
Construção de Brasília: a nova capital Brasileira
Além do desenvolvimento do Sudeste, a região Centro-Oeste
também cresceu e atraiu um grande número de migrantes nordestinos. A
grande obra de JK foi a construção de Brasília, a nova capital do
Brasil. Com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília,
JK pretendia desenvolver a região central do país e afastar o centro das
decisões políticas de uma região densamente povoada. Com capital
oriundo de empréstimos internacionais, JK conseguiu finalizar e
inaugurar Brasília, em 21 de abril de 1960.
A política econômica desenvolvimentista
de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A
entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais
dependente do capital externo. O investimento na industrialização
deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a
produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa,
contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o
êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a
violência nas grandes capitais do sudeste do país. por: edvan barreto
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