No Hospital Santa Catarina, em Natal, a greve dos trabalhadores terceirizados tem afetado diretamente a rotina de pacientes e colaboradores. O impasse chegou a um ponto crítico: quem almoça não consegue jantar, e quem janta não tem direito ao almoço.
A paralisação, motivada pelo atraso de salários e pela falta de condições de trabalho, comprometeu a oferta de refeições que deveriam ser garantidas diariamente dentro da unidade hospitalar. Pacientes internados, muitos em estado de fragilidade, enfrentam a insegurança de não saber se terão alimentação adequada. Já os profissionais que atuam no hospital, essenciais para o funcionamento do serviço de saúde, também estão sendo prejudicados, trabalhando em condições precárias e sem a garantia de uma refeição completa.
A situação expõe não apenas a vulnerabilidade dos terceirizados, mas também a fragilidade do sistema de saúde pública, que acaba penalizando tanto os trabalhadores quanto os cidadãos que dependem do atendimento. Enquanto o impasse não é resolvido, a dignidade de quem precisa do hospital continua em jogo, reforçando a urgência de diálogo e providências por parte das autoridades competentes.
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