A possível desincompatibilização da atual governadora, visando uma candidatura ao Senado federal em 2026, tem movimentado os bastidores do poder no Rio Grande do Norte. Em meio a esse cenário, ganha destaque a figura do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, que, conforme descrito pelo ex-senador Garibaldi Alves, seria o terceiro na linha de sucessão e assumiria o governo estadual com a saída do titular.
A fala de Garibaldi, durante evento recente, reforçou os rumores de um possível entendimento político envolvendo Ezequiel, que assumiria o comando do Executivo estadual num contexto de articulações para as eleições de 2026. O vice-governador Walter Alves, filho de Garibaldi, não desmentiu a declaração do pai, tampouco confirmou qualquer acerto nesse sentido, mantendo o clima de ambiguidade que tem marcado o ambiente político local.
Enquanto isso, o senador Rogério Marinho, apontado como potencial candidato ao governo, condiciona sua participação na disputa a uma aliança tida como improvável, o que adiciona mais incertezas ao tabuleiro. Nos bastidores, avalia-se que essa exigência pode ser uma estratégia para adiar ou até mesmo evitar um enfrentamento político direto no atual momento.
Ezequiel Ferreira, por sua vez, mantém o silêncio sobre uma possível candidatura ao governo em 2026, preferindo concentrar seus esforços na reeleição como deputado estadual e na condução de sua base na Assembleia. Apesar das especulações, ele tem evitado declarações públicas que possam alimentar expectativas ou confirmar movimentações em curso.
Walter Alves, quando questionado sobre um possível acordo com Ezequiel envolvendo a sucessão estadual, também evita declarações mais incisivas. O comportamento discreto de ambos líderes indica que o jogo político para 2026 ainda está sendo cuidadosamente desenhado — longe dos holofotes e próximo das costuras partidárias.

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