Apenas um conto, uma história fictícia em correspondência com a realidade.
Em Guamaré, há um vaqueiro político conhecido pela sua bravura, disposto a enfrentar qualquer desafio político que surja em seu caminho.
Em nossa querida cidade, um boato se espalhou rapidamente: onde um Dublê de politico, apelidado de Casca de Bala devido à sua fama de político perigoso e astuto, havia saído do sistema governista e, tão logo, já queria ingressar na ala oposicionista como cabeça de chapa. Todos da oposição ficaram em alerta, temendo o pior.
Mas o vaqueiro, esse não se abalou. Quando lhe contaram sobre a saída do Casca de Bala do grupo situacionista, ele apenas sorriu e continuou a cuidar de suas obrigações, sem dar importância ao alvoroço. Certa noite, durante uma reunião do grupo da verdadeira oposição, o tão temido Casca de Bala apareceu. Todos silenciaram e o olharam com temor. Ele, com seu ar arrogante e um sorriso melancólico, procurou pelo vaqueiro, que continuava tranquilo, sentado. Quando finalmente se encararam, o silêncio ficou ainda mais profundo.
Casca de Bala, com sua voz serena, desafiou o vaqueiro, querendo pegar em sua mão para receber o apoio necessário para encabeçar a chapa da oposição. Mas o vaqueiro apenas levantou-se, olhou firmemente nos olhos do dublê de politico e disse calmamente: "Aqui, a gente resolve as coisas de outra forma."
"Quem é você para me dizer que o legado do meu pai tem que ser sepultado com ele?"
Casca de Bala, confuso e sem saber como reagir, percebeu que sua presença ali não teve o impacto que esperava.
O vaqueiro mostrou que, às vezes, não é preciso força para enfrentar um inimigo, mas sim, coragem e coração. E assim, o forasteiro partiu sem rumo e sem direção.
A partir daí, o forasteiro está tentando construir uma nova aliança política na cidade, levando consigo a lição de praticar discórdia, injustiças, humilhação, perseguição e divisão.
Toda cidade tem seus políticos oficiais, tanto da oposição quanto da situação. Uma terceira via sempre foi inútil, mas a embarcação varia conforme a direção do vento.
Nem o padroeiro dos governantes e políticos, São Tomás, favoreceu a união do vaqueiro com o Casca de Bala.
Termino esse conto com um provérbio que diz: "Quem semeia vento, colhe tempestade". Assim chegou a colheita do dublê de politico.
Cego não é aquele que não enxerga, é aquele que faz questão de não ver.
Calma, muita calma nessa hora. "Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém." Portanto, vamos aguardar o desfecho do que está se desenhando na política do nosso município.
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