OS JOGOS ACABAM, MAS FICA A HISTÓRIA DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL


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A Copa do Mundo de Futebol é o maior evento do esporte mais popular do mundo. De magnitude similar, somente os Jogos Olímpicos podem ser comparados a um Mundial de futebol. Nenhum outro evento esportivo chama tanto a atenção das pessoas como a Copa do Mundo de Futebol da FIFA. A competição foi criada pelo francês Jules Rimet, em 1928 após ter assumido o comando da instituição mais importante do futebol mundial a: FIFA (Federação Internacional de Futebol Associação),

A primeira edição da copa do mundo foi realizada em 1930 no Uruguai, contou com a participação de apenas 16 seleções de países, que foram convidadas pela FIFA, sem disputa de eliminatórias como acontece atualmente. A seleção do Uruguai sagrou-se campeã. Nas copas de 1934, e 1938 a Itália ficou com o título, porém nos anos de 1942 e 1946 a competição foi suspensa devido a eclosão da segunda Guerra Mundial. Em 1950 o Brasil foi escolhido para sediar a copa do mundo, os brasileiros ficaram entusiasmados e confiantes no título, com uma ótima equipe o Brasil chegou a final do torneio contra o Uruguai, os uruguaios venceram a equipe brasileira em pleno maracanã completamente lotado por um placar de 2 a 1.

Em 1954 o mundial foi sediado na Suiça aonde a Hungria do Majorr Alopante Puskas, de Czibor & Cia. Encanta o Mundo, mas A Alemanha de Fritz Walter surpreende e vence o favorito na final por 3 a 2 em partida sensacional.

Já em 1958 o Brasil foi campeão pela primeira vez na Suécia vencendo os anfitriões, quatro anos depois em 1962 no Chile a seleção brasileira conquistava seu segundo título mundial. 

1966 Em casa, a seleção da Inglaterra que são os inventores do futebol conseguem o primeiro e único Mundial em meio a lance polemico na final contra Alemães. Brasil é eliminado pela seleção de Portugal ainda na primeira fase.

Em 1970 no México, com uma seleção formada por excelentes jogadores, o Brasil tornou-se pela terceira vez campeão mundial vencendo a Itália na final com um placar de 4 a 1, ganhando o direito de ficar em definitivo com a taça Jules Rimet.

Após a conquista de 1970 amargamos um jejum de 24 anos sem titulo.

Na copa de 1974 A Laranja Mecânica mostra futebol revolucionário e elimina os campeões de 70, mas fica sem o titulo, conquistado pelos dono da casa que demorou para a Alemanha receber uma Copa do Mundo. Desde sempre uma das principais potências do esporte, o país foi prejudicado pelo regime nazista e seu consequente envolvimento na Segunda Guerra Mundial.

Seria natural que recebesse uma Copa nas décadas de 40 e 50, mas o próprio conflito e depois a necessidade de reconstrução da nação germânica adiaram o objetivo. Acabou acontecendo em 1974. A Espanha chegou a concorrer com a Alemanha, mas retirou a candidatura em troca de apoio oito anos depois.

A Alemanha Ocidental fez valer o fator local e uma geração talentosa, com craques como Franz Beckenbauer e Gerd Müller, para ganhar o Mundial. A caminhada começou trôpega, com derrota para a vizinha oriental na primeira fase, mas depois o time deslanchou. Na segunda etapa do torneio, venceu seus três jogos: 2 a 0 na Iugoslávia, 4 a 2 na Suécia e 1 a 0 na Polônia. Na final, superou a genial Laranja Mecânica, melhor Holanda de todos os tempos, com vitória por 2 a 1.

A Copa de 74 foi pródiga em grandes seleções, e uma delas foi a Polônia, de Grzegorz Lato, o artilheiro daquele Mundial, com sete gols. Extremamente rápido, muito difícil de marcar, o campeão olímpico de dois anos antes deixou sua tatuagem inclusive no Brasil, em que fez o gol que deu a sua equipe o terceiro lugar no torneio. Antes, marcara duas vezes na vitória de 3 a 2 sobre a Argentina, outras duas na goleada de 7 a 0 sobre o Haiti, uma no triunfo de 1 a 0 contra a Suécia e outra na vitória de 2 a 1 na Iugoslávia.

O Mundial de 1978 o campeão ffoi a dona da casa.
Argentinos são campeões jogando em casa, em meio a uma Ditadura Militar, em Mundial que ainda hoje gera suspeitas de influências políticas nos resultados.

A Argentina muito tentou até conseguir convencer a Fifa de que poderia ser sede de uma Copa. Outros três países sul-americanos já haviam tido o privilégio: o Uruguai em 30, o Brasil em 50 e o Chile em 62. O problema é que a escolha ocorreu em meio ao período ditatorial argentino, uma decisão delicada do ponto de vista diplomático.

Apenas cinco cidades receberam jogos do Mundial, sendo que Buenos Aires teve duas sedes. Três deles foram construídos para a Copa: os de Córdoba, Mendoza e Mar del Plata.

A Argentina aproveitou como poucos o fator local e foi campeã do mundo pela primeira vez na sua propria casa.

Mesmo sem Cruyff e Neeskens, a talentosa geração da Holanda nos anos 70 chegou à sua segunda final seguida de Mundial em 1978. E, de novo, quase ganhou. A missão parecia impossível: vencer a Argentina na casa dela. Mas a equipe laranja encarou bem o adversário. Saiu perdendo, com gol de Kempes no primeiro tempo, mas buscou o empate na etapa final e ainda acertou o travessão sul-americano, com o craque Rensenbrick, no último minuto do período normal. Na prorrogação, porém, a Argentina se sobressaiu. Kempes, em bela jogada individual, fez o segundo. E participou da jogada do terceiro, anotado por Bertoni.

1982 a Espanha já gostaria de ter sediado a Copa do Mundo em 1974, mas abriu mão da disputa para que a Alemanha Ocidental vencesse - em troca, teria o apoio dela oito anos depois. Com o acordo diplomático, o país não teve problemas para vencer a disputa e receber um Mundial pela primeira vez.Itália, de Paolo Rossi, é campeã do mundo em Copa marcada pelo talento de uma geração brasileira que ficou sem título.

A Itália fez o de sempre em títulos: começou discreta, passou raspando de fase, foi crescendo e acabou campeã. Na primeira etapa de grupos, a Azzurra teve três jogos. Empatou os três - 0 a 0 com a Polônia, 1 a 1 com o Peru e 1 a 1 com Camarões. Na segunda fase, caiu em um triangular dificílimo, com Argentina e Brasil. E venceu os dois jogos (2 a 1 e 3 a 2, respectivamente). Com isso, foi à semifinal. Despachou a Polônia: 2 a 0. Na final, atropelou a Alemanha Ocidental: 3 a 1. Com grandes jogadores, como o goleiro Dino Zoff e o defensor Claudio Gentile, a equipe do técnico Enzo Bearzort teve o goleador Paolo Rossi como maior expoente.

A Seleção venceu seus três jogos na primeira fase: 2 a 1 na União Soviética (gols de Sócrates e Éder), 4 a 1 na Escócia (marcaram Zico, Oscar, Éder e Falcão) e 4 a 0 na Nova Zelândia (Zico, duas vezes, Falcão e Serginho Chulapa). No triangular da segunda fase, o Brasil passou bem pela Argentina, com vitória por 3 a 1, gols de Zico, Serginho Chulapa e Junior, mas depois perdeu por 3 a 2 para a Itália, com três gols de Paolo Rossi - Sócrates e Falcão fizeram para a equipe verde-amarela.

A Itália chegou à final com a confiança nas alturas. E poderia ter goleado a Alemanha, que avançara à decisão com campanha longe de ser brilhante e ainda desgastada pela prorrogação e pela tensão dos pênaltis nas semifinais, contra a França. Todos os gols do clássico decisivo saíram no segundo tempo. Rossi abriu o placar, Tardelli ampliou, Altobelli fez o terceiro. Logo depois, a Alemanha fez seu gol de honra com Breitner. O 3 a 1 deu o tricampeonato à Azzurra.

Já nos anos de 1986, Maradona repetiu para a Argentina o que Garrincha, em 62 no Chile, e Pelé, em 70, no México, tinham feito para o Brasil. O craque inventou jogadas sensacionais e enlouqueceu seus marcadores, comandando as vitórias de seu time sobre a Alemanha Ocidental por 3 a 2 e consagrando-se bicampeã do Mundo.

A Copa do México marcou o fim de uma das maiores gerações de craques do futebol mundial. Seria a última Copa de Zico, Falcão, Junior, Sócrates, Reinaldo, Leandro e Toninho Cerezo para o Brasil, e de Platini, Tigana, Girese para a França, e de Rummenige para a Alemanha.


Era 90 A Copa da Itália de 1990 reuniu, pela primeira vez, todos os times campeões mundiais (na época, Uruguai, Brasil, Inglaterra, Itália, Alemanha e Argentina).

Alemanha e Argentina repetiriam a finalíssima da Copa de 86. Era a terceira final consecutiva dos alemães. Foi uma das finais mais feias e violentas da história das Copas. O time argentino usou e abusou da "catimba" sul-americana para truncar o jogo. O zagueiro argentino Monzon foi expulso aos 19 minutos por jogo violento. Aos 39 minutos do primeiro tempo, o lateral alemão Brehme fez o gol único do jogo ao converter um pênalti. No final do jogo duas, cenas distintas: enquanto Maradona chorava em campo pela perda do título, o capitão alemão, Lothar Matthaus, erguia a taça para delírio da torcida. A Alemanha conquistava o seu tricampeonato, igualando-se ao Brasil e à Itália.

A conquista Brasileira no Mundial voltou a acontecer em 1994 na copa dos Estados Unidos, vencemos a Itália numa disputa emocionante de pênaltis. Em 1998 na França fomos derrotados pela anfitriã por um placar de 3 a 0. Em 2002 pela primeira vez a copa do mundo foi realizada na Ásia e em dois países Japão e Coreia do Sul, chegamos a final contra a Alemanha e vencemos por 2 a 0. Em 2006, copa do mundo voltou novamente ao velho continente desta vez a anfitriã foi a Alemanha, ficamos nas quartas de final perdemos novamente para os franceses, a Itália sagrou-se campeã ao derrotar a França nos pênaltis.

Em 2010 pela primeira vez na história da competição foi realizado no Continente africano, o país escolhido foi a África do Sul, com belíssimo espetáculo dentro e fora dos estádios que teve como vencedora a seleção da Espanha vencendo a rival Holanda.

Em 2014, a copa do mundo volta novamente ao continente sul americano, o país escolhido foi o Brasil após 64 anos a competição do futebol mundial retorna ao território brasileiro nos como anfitriões, ficamos embarrados nas semi final perdendo para a seleção da Holanda por um placar de 3X0. 

Em 2018 a competição do futebol mundial volta novamente ao velho continente, o país escolhido foi à Rússia. Aonde fomos barrados pela seleção da Bélgica nas quartas de Final  perdendo pelo placar de 2X1.

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