Lembro-me das primeiras campanhas eleitorais do estado, quando Dinarte Mariz governador, apresentou Djalma Marinho pra enfrentar o cigano Aluízio Alves, sendo derrotado pelo o homem do sertão do cabugí.
Neste período predominava no imaginário popular uma onda de apelidos, que tornava notório a identificação do candidato pelo o seu eleitor. Passado o exercício do governador bacurau, tendo o verde como simbolo do Aluizismo, surgiu outra ave pra identificar o adversário que era chamado de Arara representando o Dinartismo. Em 1965 Dinarte Mariz foi enfrentar outro seridoense para o comando do Estado: Monsenhor Walfredo Gurgel que recebeu o natural apelido de Padre e Dinarte Mariz chamado de Velho Dida, devido ser um pouco mais idoso. Era comum se encontrar pessoas nas ruas solfejando: È o padre, é o padre e outros dizendo - É o velho...É o velho!
Todavia, aconteceu um fato novo, que fez seus adversários trocar o apelido de Dinarte.
O governador ameaçou fechar a Lagoa Manoel Felipe, um ambiente que servia de visitação turística muita frequentada em Natal pela criançada aos finais de semana.
Isto foi o bastante para começarem a chamar Dinarte Mariz pelo epiteto de "Fechador".
Nesta linha de acontecimentos, o governador do Robinson Farias, ameaçando fechar hospitais e outras unidades de prestação de serviço coletivo no RN, nesta relação está o regional de Apodi, Hospital da Mulher em Mossoró, o infantil Maria Alice em Natal.
Isto ocorrendo pode repetir o exemplo da década de 60 e o gestor estadual, pode passar a ser chamado também de fechador.
ALUÍZIO LACERDA
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