A Jangada
e O sol
Solitária,
nas águas deslizando,
A
jangada procura o seu recanto,
Trazendo
na vela o suave canto
Da
gaivota que vive solfejando.
Sob
o céu, o crepúsculo pulsando,
Mostra
o sol derramando ígneo pranto,
Onde
as lágrimas do vermelho manto
Pinta
as cores da tarde chorando.
A
jangada ligeira vai embora...
O
chegar noturno anuncia a hora
Da
partida do sol, deixando o dia.
O
encontro do sol com a jangada
Deixa
à tarde vermelha ensanguentada
Num
ambiente de doce nostalgia.
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