Passado um ano e meio das notórias fugas de Tatu e Martelo, a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, tem investido pesado na modernização e reforço da segurança de suas instalações. O episódio que chocou o Brasil e evidenciou a vulnerabilidade de unidades prisionais de alta segurança fez com que as autoridades agissem rapidamente para evitar novos incidentes.
Desde então, foram aplicados R$ 400 mil em melhorias, com destaque para a criação de um novo posto de inspeção, equipado com cinco catracas de segurança. A tecnologia também entrou em cena, com a instalação de drones dotados de câmeras térmicas e a ampliação do sistema de monitoramento, que agora conta com um total de 230 câmeras de alta definição. Essas medidas visam não apenas aumentar a vigilância sobre os internos, mas também permitir a detecção de atividades suspeitas de maneira mais precisa e eficiente.
Além dessas melhorias imediatas, o governo federal já tem planos para continuar fortalecendo a segurança da penitenciária. No próximo mês, o posto de segurança passará por um novo upgrade: receberá blindagem para proteger ainda mais os agentes de possíveis ataques e as instalações sofrerão aprimoramentos nas redes elétricas, garantindo maior estabilidade e eficiência no funcionamento dos sistemas.
O projeto mais ambicioso, no entanto, é a construção de uma muralha de segurança, que está em fase de fundação. A obra, orçada em R$ 28,6 milhões, é um marco na segurança penitenciária do estado e deverá ser concluída em meados do ano que vem. Com ela, espera-se que a unidade se torne praticamente impenetrável, reforçando o controle sobre os presos de alta periculosidade.
Essas ações demonstram que, após o susto das fugas de Tatu e Martelo, a Penitenciária Federal de Mossoró tem se tornado uma das mais seguras do país. As melhorias implementadas não só visam evitar novas fugas, mas também garantir que a unidade funcione de maneira eficiente, protegendo a integridade dos agentes e da população em geral.
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