Em Guamaré, o pleito de 2028 já começa a eclipsar as eleições de 2026
Nos bastidores da política de Guamaré (RN), o que se comenta com intensidade é que as eleições municipais de 2028 já estão "engolindo" o pleito de 2026. O cenário local, tradicionalmente agitado, parece cada vez mais antecipado. A corrida pelo poder municipal começa a se desenhar com nomes já conhecidos, mas que não conseguem mais despertar o mesmo encanto no imaginário popular da “Terra do Ouro Negro”.
O atual prefeito Hélio, figura influente na política local, enfrentará um novo desafio nas urnas. Dessa vez, o confronto se apresenta com tintas de novidade fantasiosas, embaladas por postulantes que já vislumbram 2028. No entanto, como manda a lei, é preciso primeiro atravessar 2026.
Os eleitores ainda têm em mente o reflexo das eleições de 2022.
Naquele 2 de outubro, os candidatos apoiados pelo então prefeito Arthur Teixeira mostraram força. Para o governo do Estado, Fátima Bezerra (PT) obteve uma vitória expressiva em Guamaré, conquistando 61,67% dos votos, o que corresponde a 6.576 votos. Em segundo lugar ficou Capitão Styvenson (Podemos), com 23,71% (2.528 votos). Para o Senado, Rafael Motta foi o preferido no município, somando 4.593 votos.
Na disputa para a Câmara dos Deputados, o mais votado em Guamaré foi Garibaldi Filho, com 3.559 votos. Já para deputado estadual, Hermano Morais liderou com 4.240 votos.
Os herdeiros políticos da oposição saíram fragilizados das urnas, com desempenhos considerados pífios — o que fortaleceu ainda mais o grupo político ligado ao atual prefeito.
Com esse retrospecto favorável, e mantendo sólidas alianças com lideranças estaduais, o prefeito Hélio já se coloca como figura central e potencial líder na disputa que se aproxima. Mesmo com a ansiedade em torno de 2028, o caminho inevitavelmente passa por 2026 — e o cenário local mostra que, por enquanto, o governo municipal segue tendo vantagem.

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