Porto do Mangue: Folha de pagamento consome mais de 50% do orçamento e expõe descontrole da gestão


O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do primeiro quadrimestre de 2025 revelou um dado preocupante sobre as finanças de Porto do Mangue: mais da metade do orçamento municipal foi consumida apenas com despesas de pessoal. Dos R$ 15.202.919,39 gastos no período, R$ 7.860.501,82 foram destinados exclusivamente ao pagamento da folha salarial — o equivalente a alarmantes 51,7% do total executado.

O percentual ultrapassa o limite de prudência estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e expõe um claro desequilíbrio na gestão dos recursos públicos sob o comando do prefeito Dino. O início da nova administração já sinaliza desorganização e falta de controle sobre a máquina pública, comprometendo a capacidade de investimento em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social.

O inchaço na folha levanta suspeitas sobre a existência de nomeações em excesso, ocupação de cargos comissionados sem critérios técnicos e aparelhamento da estrutura administrativa. A impressão que se passa é a de que a Prefeitura tem servido mais como um cabide de empregos para aliados políticos do que como instrumento de atendimento às reais necessidades da população.

Enquanto o orçamento é consumido por salários e vantagens para a máquina pública, os moradores enfrentam dificuldades cotidianas, desde a precariedade dos serviços básicos até a ausência de investimentos em setores estratégicos. A gestão Dino precisa, com urgência, adotar medidas de responsabilidade fiscal e transparência para reequilibrar as contas e recolocar o município no caminho do desenvolvimento sustentável e do compromisso com o interesse coletivo.



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