Apesar das diferenças políticas, de estilo e de atuação pública, Michelle Bolsonaro e Janja da Silva, duas primeiras-damas do Brasil em momentos distintos, compartilham mais semelhanças do que pode parecer à primeira vista.
Ambas romperam, de certa forma, com o perfil tradicional e mais discreto que costumava caracterizar as primeiras-damas brasileiras. Tanto Michelle quanto Janja assumiram posturas públicas mais ativas, com forte presença nas redes sociais, participando diretamente de campanhas, causas sociais e, até certo ponto, dos cenários políticos ao lado de seus maridos.
Outra semelhança importante é o envolvimento com pautas sociais. Michelle Bolsonaro teve grande atuação na defesa das pessoas com deficiência, dos surdos e de comunidades vulneráveis, utilizando sua visibilidade para trazer atenção a esses temas. Já Janja da Silva se engaja em questões como combate à fome, direitos das mulheres, meio ambiente e inclusão social. Ambas se posicionam como representantes de causas sociais, cada uma dentro da sua visão de mundo e das diretrizes dos respectivos governos.
Além disso, as duas são figuras que despertam amor e críticas. Por serem mulheres atuantes e que expressam suas opiniões publicamente, frequentemente foram alvos de debates, tanto de apoiadores quanto de opositores, mostrando como a posição de primeira-dama no Brasil, hoje, deixou de ser apenas simbólica para se tornar também espaço de influência e voz ativa.
Por fim, ambas revelam a transformação do papel da mulher na política e na sociedade brasileira. Representam gerações de mulheres que, independentemente de suas posições ideológicas, estão cada vez mais presentes nos espaços de poder, participação social e comunicação pública.

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