A transparência na gestão pública, especialmente quando envolve o uso de recursos públicos, é um dever fundamental. No entanto, nem sempre isso acontece. Um exemplo recente chamou a atenção: um vereador recebeu diárias para participar de um evento em Brasília, mas simplesmente não compareceu. Será que perdeu o voo?
O evento em questão foi a XXIV Marcha dos Gestores e Legislativos Municipais, realizado entre os dias 22 e 25 de abril deste ano, promovido pela Plenária Assessoria e pela UVB – União dos Vereadores do Brasil. Esse encontro tem como objetivo capacitar vereadores, prefeitos e outros gestores públicos, além de fortalecer a representatividade dos municípios junto ao Congresso Nacional.
Porém, o que deveria ser um investimento na qualificação dos representantes públicos acabou se tornando motivo de questionamento. Documentos apontam que o vereador recebeu a $ de 7.000 mil reias referente às diárias — destinadas a cobrir despesas com transporte, hospedagem e alimentação durante a estadia na capital federal —, mas não realizou a viagem.
Esse tipo de situação não só gera indignação, como também levanta sérias dúvidas sobre o uso correto do dinheiro público. Afinal, diárias são recursos que saem diretamente dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos contribuintes.
A população tem o direito de saber:
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Por que as diárias foram pagas se a viagem não aconteceu?
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Houve devolução do dinheiro?
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O que a Câmara de Vereadores está fazendo para apurar o caso?
Casos como esse reforçam a importância da fiscalização, tanto pelos órgãos competentes quanto pela sociedade. É dever de todo cidadão acompanhar de perto como os recursos públicos estão sendo aplicados, cobrando transparência, ética e responsabilidade dos seus representantes.

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