O Rio Grande do Norte acende um alerta para uma possível crise hídrica no segundo semestre de 2025. Dados recentes mostram que os reservatórios do estado estão operando com apenas 55% da capacidade total, uma redução expressiva de 20 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2024, quando o volume armazenado chegava a 75%.
A queda no nível das reservas hídricas é consequência direta do volume de chuvas muito abaixo da média, especialmente nas regiões do Seridó e do Alto Oeste, que já começam a sentir os impactos. A situação ameaça não apenas o abastecimento de água para a população, mas também coloca em risco atividades econômicas fundamentais, como a agricultura e a pecuária, altamente dependentes da disponibilidade de água.
Especialistas alertam que, caso o cenário não mude, medidas de racionamento poderão ser adotadas, afetando milhares de famílias e produtores rurais. A crise hídrica também pode gerar impactos econômicos e sociais, exigindo ações rápidas por parte do governo e da sociedade para mitigar os efeitos da escassez.
Diante desse quadro, autoridades já discutem alternativas como a ampliação de programas de reutilização de água, perfuração de poços, construção de adutoras emergenciais e campanhas de conscientização para o uso racional dos recursos hídricos.
Se não houver uma recuperação significativa dos níveis dos reservatórios nos próximos meses, o Rio Grande do Norte poderá enfrentar um dos piores períodos de seca dos últimos anos, com consequências severas para o meio ambiente e para a qualidade de vida da população.
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