
Com a saída do Partido Verde (PV) praticamente confirmada, o futuro político do deputado estadual Hermano Morais se tornou um dos temas mais debatidos nos bastidores da política potiguar. Experiente e com base consolidada, Hermano está no radar de três das principais legendas do estado, cada uma oferecendo cenários distintos e lideranças de peso.
O MDB surge como uma das opções mais naturais, considerando a longa trajetória do partido no Rio Grande do Norte e sua atual condução pelo vice-governador Walter Alves. A sigla possui estrutura, tradição e influência nos municípios, o que poderia garantir a Hermano uma base ainda mais sólida para projetos futuros, incluindo uma eventual candidatura majoritária ou manutenção do mandato com maior competitividade.
Já o PSDB, sob o comando do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, também apresenta atrativos. O partido tem fortalecido sua presença no estado, especialmente no interior, e Ezequiel vem sendo apontado como articulador habilidoso no cenário estadual. A ida de Hermano para os tucanos poderia representar uma aliança estratégica dentro do próprio Legislativo.
A terceira possibilidade é o PSD, articulado pelo senador Styvenson Valentim e pela senadora Zenaide Maia. Apesar de menos tradicional que MDB e PSDB, o PSD tem ganhado visibilidade com figuras de projeção nacional. Uma eventual filiação de Hermano ao partido poderia indicar uma movimentação rumo a um espaço mais independente, com discurso mais afinado à renovação e à pauta de integridade defendida por Styvenson.
Diante desse cenário, a escolha de Hermano Morais será decisiva não apenas para sua trajetória política, mas também para os rearranjos de forças no tabuleiro eleitoral do Rio Grande do Norte. Seja qual for a legenda escolhida, a movimentação trará impactos concretos nas articulações para 2026.
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