Com base nas últimas sondagens realizadas em municípios da Grande Natal, Agreste, Vale do Assú, Costa Branca, Médio Oeste, Alto Oeste e Seridó, o cenário para as duas vagas ao Senado no Rio Grande do Norte começa a se desenhar de forma relativamente homogênea — e também bastante competitiva.
O senador Styvenson Valentim (PSDB) mantém uma performance sólida e consistente em todas as regiões. Sua postura independente e o estilo linha dura continuam garantindo a ele uma base fiel, mesmo diante de um eleitorado cada vez mais exigente.
Surpreendentemente, mesmo enfrentando alto desgaste de gestão e sendo reprovada em quase todos os municípios pesquisados, a governadora Fátima Bezerra (PT) aparece com fôlego suficiente para disputar com força a segunda vaga ao Senado. Ela tem um eleitorado cativo e vem apostando na militância petista e na força do interior para tentar reverter rejeições.
Enquanto isso, a senadora Zenaide Maia (PSD), que tenta a reeleição, surge como a peça mais frágil no tabuleiro. Embora seja aliada de Fátima e compartilhe parte do eleitorado progressista, seu desempenho atual não projeta margem de crescimento suficiente para garantir a permanência no cargo. As pesquisas não mostram tração além do patamar que já alcançou.
Como só há duas vagas, e três nomes competitivos no páreo, alguém inevitavelmente vai "dançar". A pergunta que se impõe é direta: Styvenson, Fátima ou Zenaide — quem ficará de fora?
Mia, tenha calma, não vos afobes.
Por enquanto, essa é apenas uma pergunta. Mas nas próximas semanas, o jogo vai se afunilar. E a resposta, o povo potiguar dará nas urnas.

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