Na política, especialmente entre lideranças, existe uma dinâmica muito parecida com os relacionamentos: namoro, noivado e casamento. O namoro é aquele momento inicial, onde os líderes se conhecem, trocam ideias, afinam discursos e começam a construir uma possível parceria. Já o noivado acontece quando eles começam a aparecer juntos em público, demonstrando alinhamento, afinidade e sinalizando aos eleitores que podem caminhar lado a lado. Por fim, vem o casamento, que é quando oficializam a aliança, selam acordos e entram juntos numa disputa eleitoral.
Porém, nos bastidores da política de Guamaré, essa sequência raramente segue esse roteiro. Aqui, muitas vezes, não há tempo nem espaço para a tão sonhada lua de mel. Os políticos são rápidos, fazem tudo de uma só vez e, quando o povo percebe, já aconteceu: acordos, alianças e definições já estão postos, sem muito aviso ou preparação.
É como diz o velho ditado: "A política é como uma nuvem. Você olha, ela está de um jeito. Olha de novo, ela já mudou." Assim também são os políticos, que fazem da política um cenário de constantes mudanças, onde quem piscar, perde o capítulo. A arte de fazer política, especialmente em Guamaré, é dinâmica, cheia de reviravoltas e, muitas vezes, surpreendente até para quem acompanha de perto.

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