GUAMARÉ EM 1983: O MUNICÍPIO ESTAVA SENDO ADMINISTRADO PELO ENTÃO PREFEITO FRANCISCO TEIXEIRA NUNES, O "FRANÇA”

A identidade de um povo é o pilar que alicerça a sociedade. A consciência sobre as nossas raízes, nossa trajetória e nossa cultura é um aspecto fundamental na construção da identidade e, desse modo, delineia o ato de reconhecer-se enquanto organismo social.

Em 1983 Guamaré era um jovem município potiguar, contando apenas 19 anos de emancipação política e administrativa do vizinho Macau. Naquele ano o município foi destaque em que o então prefeito Francisco Teixeira Nunes, o "França” fazia uma propaganda de sua gestão. Tal propaganda hoje serve para reconstruir a memória histórica e evolução urbana da referida cidade.

O blog tão somente quer trazer a tona um pouco do passado para se compreender o presente do citado município, isso inevitavelmente passa pelo campo político. Guamaré é uma Cidade interiorana com uma população estimada em 15 mil habitantes. O município estava sendo administrado pelo Prefeito Francisco Teixeira Nunes, o "França” galgando os degraus do desenvolvimento, graças à chegada do polo petroquímico através da Petrobrás.

Uma Cidade que se defrontava com as diversas dificuldades que eram peculiares em administração anteriores, o então prefeito, cujo mandato iniciou-se no dia 31/03/1983 ao longo desses seis anos, conseguiu para sua cidade, uma razoável infraestrutura educacional para os níveis do 1º grau; satisfatório atendimento médico (inclusive urgência) à população e ainda, elegendo prioridades, em tão poucos dias iniciou calçamento a paralelepípedo em algumas artérias da cidade.

Guamaré desde 1978 teve o privilégio em não se considera um município "ilhado" sem receber ou transmitir informações: possuía a partir de então um Posto Telefônico da TELERN, que na gestão de França colocou extensão de Ramal em quase toda a Cidade. com seus 19 anos de existência era uma cidade com uma população estimada em 4 mil habitantes; e possuía 317 casas.

Era bem servida de energia elétrica; possuía Posto de Saúde com atendimento médico de urgência; ligava-se, por meio telefônico com todo o Brasil, e por fim possuía dentre as várias obras construídas na gestão do Prefeito França, Guamaré estava em posição de destaque com a construção da Escola Municipal Benvinda Nunes Teixeira, edificada em modernas instalações numa área de 900 m², abrigando a época em torno de 160 alunos do 1º grau nos turnos matutino, intermediário, vespertino e noturno. A construção da referida Escola garantiu assim a educação às crianças na faixa etária de 7 aos 14 anos.

A iniciativa evitaria o deslocamento de estudantes em caminhão até Macau, percorrendo diariamente uma distância de 80 km. Na opinião de "França" a medida contribuiria para diminuição das despesas da Prefeitura, bem como a comodidade dos estudantes.

Atendimento de urgência como se sabia, quarenta ou cinquenta km de distância percorridos para se socorrer a um acidentado comprometeriam o estado de saúde do doente. Mas essa rotina era cumprida pela população de Guamaré, que se deslocava até Macau para atendimento médico, isso era coisa do passado, pois a Prefeitura já contava com um serviço de atendimento médico de urgência. A Unidade funcionava no Posto de Saúde, que concentrava todos os serviços relacionados com a saúde. Com dois médicos, além do pessoal de apoio, que se revezavam durante o expediente de 24 horas por dia.

O Dr. Marcelo de Lucena, especialista em Pediatria e Dr. Oton Barreto especialista em ginecologia obstetra além de dois clínicos Geral Dr. Ellison e Dr. Fábio. O Posto de Saúde disponibilizava também de material ortopédico, como exemplo imobilização de fraturas. Mas o forte dos atendimentos é a prescrição com um clinico geral. Fechando o cerco em atendimentos médicos.

A Prefeitura adquiriu um consultório dentário que logo foi instalado em compartimento já reservado no Posto de Saúde.

O atendimento à população seria prestado mediante um Convênio celebrado com o INAMPS.

 

A gestão de '"França" concluiu outras obras, com o terminal rodoviário, adutora de água doce de Mangue Seco II ater os Chafariz em pontos estratégicos na Cidade de Guamaré além de executar calçamento em todas as ruas existentes na época.