Não há o que se discutir, existe uma regra comum no código de lei da sabedoria popular: quem não sabe açoitar apanha e quem diz o que quer, escuta o que não deseja.
O presidente Bolsonaro em suas bravatas, arroubos pessoais sem sustentar o que disse nas últimas 72 horas na avenida paulista, está colocando no sacrifício a única base de sustentação do seu mandato - seus seguidores do agronegócio, caminhoneiros e outras diferentes categorias que estavam corajosamente ou inocentemente defendendo seus posicionamentos contra o STF.
Bolsonaro caiu na armadilha de quem tem maior experiência e passou por sérios conflitos para permanecer com a governabilidade da nação.
Se render as orientações dada pelo ex-presidente Michel Temer - que deu uma de advogado do diabo, vai fazer com que o processo de impeachment seja apenas retardado.
Porém, não evitará de trazer o presidente que arregou diante das consequências vitais que irão lhe penalizar, sem dó e sem piedade ao descrédito geral.
A situação de humilhação que passará Bolsonaro perante a nacionalidade dos patriotas que vestiram o verde amarelo, vendo a frouxura, a fuga antecipada da questão por ele mesmo aprofundada, vai fazer com que o refrão: Rei Morto Rei Posto, sem prestigio e sem o respeito de majestade como o povo imaginava.
A sua recuada antes da hora é um tiro que disparou pela culatra.
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