PARAÚ: MESMO COM A ELEIÇÃO SUPLEMENTAR TUDO AINDA PODE MUDAR

Maria Olímpia, sagrou-se no dia de ontem, prefeita eleita de Paraú. Isso, depois de duas derrotas consecutivas para Antônio de Narciso. Em 2012 e 2016. Na eleição suplementar de 04 de março, Maria Olímpia venceu o vereador Flávio Nunes, o "Flavinho Sabiá". Parlamentar de primeiro mandato.

Porém, o que poucos despertaram, é para a história ocorrida em Ipanguaçu, pode-se repetir em Paraú. O prefeito eleito em 2016, Antônio de Narciso, foi cassado em 1ª e 2ª instâncias, no ano de 2017. Igualmente havia sido o então prefeito de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira, em 2013.

Naquele tempo, não havia sido julgado o mérito do processo que envolvia Leonardo na instância superior, no caso o TSE. O mesmo ocorre neste momento, com Antônio de Narciso. A eleição suplementar em Ipanguaçu ocorreu em 1º de junho de 2014. A eleição suplementar de Paraú, sabemos, aconteceu ontem.

Em 12 de agosto de 2014, o Tribunal Superior Eleitoral julgou a ação e determinou a volta do prefeito eleito em 2012, Leonardo oliveira, ao cargo de prefeito e a eleição suplementar perdeu a valia. Destarte, lembremos que o mesmo TSE não julgou o mérito da ação que envolve e culminou com a cassação de Antônio de Narciso, nas duas instâncias iniciais.

Imaginemos, se o TSE resolve definir a volta do prefeito que foi eleito em 2016? Inclusive vencendo a própria Maria Olímpia? Muitas vezes o raio cai duas vezes no mesmo lugar. No caso, toma-se a mesma decisão. Aguardemos...

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