SE UM DIA EU DEIXAR DE SER VAQUEIRO, VOU CHORAR COM SAUDADE DA BOIADA

MAVINHO:
Ao versos de uma rima vou levando minha vida. Quando eu tinha 12 anos, meu pai veio me perguntar: meu filho diz teu desejo que eu quero te ajudar, se tu quer se engenheiro, sacerdote ou militar, respondi ao invés de um livro quero um cavalo arriado, invés da batina preta quero um gibão equipado... que eu nasci pra ser vaqueiro meu negocio é puxar gado. Se um dia eu sair do meu sertão, resolver viajar para distante e por la vou mim lembrar todo estante das perneiras, do chapéu, e do gibão, do chicote, da espora e o facão, da corda e as laçadas, do cavalo galope e as passada, da cacimba do açude e o barreiro, se um dia eu deixar de ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada.

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