O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS), pasta que é comandada pela primeira-dama Juliane Faria, divulgou uma nota à imprensa informando o fechamento temporário dos restaurantes populares do Rio Grande do Norte.
Uma das justificativas apresentadas para o fato foi o término dos contratos em vigor com as empresas que mantém o funcionamento dos restaurantes populares terem se encerrado na última quinta-feira (31). Ainda de acordo com a nota, não haveria mais possibilidade de estender o contrato com estas empresas em virtude de estarem sendo alvo de uma investigação do Ministério Público do RN.
Mas, a parte da nota que gerou mais polêmica foi o trecho em que objetivou responsabilizar o Ministério Público pelo fechamento dos restaurantes, quando a assessoria de comunicação da SETHAS afirma que a interrupção no fornecimento das refeições se deu após uma recomendação do órgão fiscalizador.
Em virtude disso, o Ministério Público resolveu rebater publicamente o comunicado da SETHAS esclarecendo que não há nenhum tipo de recomendação expedida com o objetivo de fechar as unidades que atendem 20 municípios. Segundo o MPRN, o que houve foi apenas uma orientação para que o Governo não renovasse o contrato com as empresas investigadas por suposta ilicitude no processo de licitação.
"Em reunião realizada esta semana, o MP sugeriu a não-renovação dos contratos com as empresas investigadas", declarou a assessoria do órgão, destacando que todas as recomendações do Ministério Público são publicadas no Diário Oficial do Estado, o que não ocorreu neste caso.
Após o desmentido do Ministério Público, têm-se que a SETHAS gerou um constrangimento desnecessário aos integrantes do órgão que, de forma exemplar, estão tentando combater a corrupção que ameaça adentrar ao Governo Robinson Faria.
Sinceramente, aredito que os governistas poderiam ter começado o ano sem essa.
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