A chamada “ambulâncioterapia” voltou a superlotar os corredores do Hospital Walfredo, o que provocou a retenção na frente da unidade de oito ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na manhã de ontem (26) e sete no período da tarde. Por falta de leitos para os pacientes, trazidos pelo Samu,
as macas dos veículos ficaram retidas no interior do HWG. A diretora geral do HWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, disse ser esse um problema crônico, que até dois meses atrás tinha diminuído, porque a Central de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) vinha conseguindo regular a entrada de pacientes clínicos oriundos do interior nos hospitais em Natal.
Fátima Pinheiro afirmou que a Central de Regulação acabou não dando conta da demanda de pacientes vindos do interior e passou a fazer o controle de entrada dos pacientes por leitos hospitalares. “A Central de Regulação não teve perna para dar conta de tudo”, afirmou. Com isso, segundo a diretora do HWG, “as ambulâncias estão vindo sem controle”, diretamente dos municípios para aquela unidade.É um absurdo, os pacientes precisando de atendimento adequado e tendo que aguardar por um leito nas ambulâncias, inclusive travando a circulação delas na cidade para prestar serviço à população”, afirmou Lúcia da Silva, diretora do Sindsaúde e técnica de enfermagem do Walfredo Gurgel.
Pacientes em Corredores em macas nos hospitais do Estado
Natal
Walfredo Gurgel 98
Santa Catarina 14
Parnamirim
Deoclécio Lucena 41
Mossoró
Tarcísio Maia 15
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