As mais tradicionais oligarquias do Brasil, que comandam a política Potiguar a 70 anos, se uniram no atual pleito eleitoral e saíram bastante fragilizados. Os Rosados, não conseguiram elegerem: a deputada estadual Larissa, nem o federal Beto Rosado. Ainda resta o Kadu Rosado, atual candidato a vice-governador na chapa de Carlos Alves. Os Alves perdeu com Garibaldi Alves para o senado, mas escaparam pela hora da morte o federal Walter Alves. Os Maias saíram humilhados: Zé Agripino reconheceu que não ganharia para senador, recuou e saiu a federal, diziam que ia ter uma estrondosa votação, não conseguiu se reeleger, a deputada estadual Márcia Maia com 5 mandatos não conseguiu renovar sua cadeira na assembleia legislativa.
O resultado das urnas foi implacável castigando sem dó nem piedade as mais influentes pilastras da politica potiguar. Garibaldi Alves que oito anos atrás saiu consagrado com mais de 1 milhão de votos - viu seu castelo popular ser desmoronado, amargando uma quarta colocação no pleito de ontem, tirando do líder medebista a chance de continuar no senado.
Garibaldi ainda fica respirando politicamente com a reeleição do filho Walter Alves deputado federal e tendo a esperança de ver seu sobrinho chegar ao topo do poder, num confronto direto neste segundo turno com Fátima Bezerra.
Papai me dizia que quem nasceu pra morrer de bala não escapava do fuzil.
Isto foi o que aconteceu com o senador Zé Agripino.
Não disputou a senatória fugindo de uma previsível derrota.
Disputou o mandato de deputado federal achando que seria uma conquista garantida.
Caiu a pique, foi derrotado e não tem no cenário político atual quem lhe represente.
Moral da história: Garibaldi e JÁ JÁ. José Agripino e José Adecio chegaram melancolicamente a um triste fim politico.
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