A IGNORÂNCIA, A COBIÇA E A MÁ-FÉ TAMBÉM ELEGEM SEUS REPRESENTANTES POLÍTICOS


A IGNORÂNCIA:
Diversos sábios da Ciência, em todos os tempos, têm se manifestado sobre a “Ignorância” dos Seres Humanos. Dentre eles, destaca-se o nosso maior jurisconsulto, Rui Barbosa, que a respeito dela afirmou: “ A chave misteriosa das desgraças que nos afligem é esta; e somente esta: a Ignorância! Ela é a mãe da servilidade e da miséria”. Alguns outros conceitos a respeito da Ignorância, dito pelos homens mais influentes do Conhecimento Humano vale a pena relembrá-los aqui.

-“Não há nada mais terrível que a Ignorância”(Goethe,1749-1832); -“Se me perguntar o que é a morte! Respondo-te: a verdadeira morte é a Ignorância. Quantos mortos entre os vivos!” (Pitágoras, 582-497, AC); -“A ignorância é a noite (escuridão) da Mente!” (Confúcio,551-478,AC); -“A diferença entre um homem sábio e um homem ignorante é a mesma entre um homem vivo e um cadáver.” (Aristóteles, 384-322, AC); -“Dar conselhos a um homem culto é supérfluo; aconselhar um ignorante é inútil.” (Sêneca, 65-2, DC); -“A sabedoria e a razão, falam; a ignorância ladra.” (Arturo Graf, 1848-1913); -“Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância.”(Luther King,1968); -“Todo aquele que não sabe, seja quem for, pode e deve entrar no rol do vulgar.” (Miguel Cervantes, 1547-1616); -“O tolo, quando erra,queixa-se dos outros; o sábio queixa-se de si mesmo.” (Sócrates, 469-399, AC). Estes, e centenas de outros conceitos de Ignorância, foram emitidos pelos maiores gênios do mundo e, como já dissemos, em diferentes épocas da História. E o que dizem os dicionários a respeito da Ignorância? Segundo alguns autores, “Ignorante, é o indivíduo que não sabe”; “aquele que não tem conhecimento de algo”; é “quem desconhece”; etc. De acordo com outros pensadores, o ignorante estabelece critérios que desqualifica o conhecimento alheio em favor de sua falta de conhecimento. Ele faz idéias falsas sobre si, e o mundo que o cerca, de forma errônea e deturpada. Ainda sobre a Ignorância, dizem outros sábios (quase inexistem sábios nos dias atuais) que: “ Ignorância é não saber, não querer saber ou ignorar o conhecimento científico provado e comprovado por métodos científicos e pela lógica. Embora, na linguagem popular e como termo de uso agressivo pelos próprios ignorantes; Ignorante é o “estúpido”,“burro”,”asno”,”idiota”,”imbecil”,”retardado”,”grosso”,”grosseiro”,etc.

COBIÇA, O PECADO SECRETO:
A cobiça é o pecado secreto do coração. É subjetivo e não pode ser identificado pelo homem. De todos os dez mandamentos, este é o único que se mantém incógnito ao alvitre humano. Uma pessoa pode ter uma auréola de santidade sobre a cabeça e um coração podre, encharcado de cobiça. Foi esse décimo mandamento da lei de Deus que levou o apóstolo Paulo à consciência de que era pecador. Os nove primeiros mandamentos da lei de Deus são objetivos e podem ser vistos e julgados por todos os homens, mas o décimo trata de uma questão de foro íntimo e nenhum tribunal da terra tem competência para julgar fora íntimo.

A cobiça é o desejo de possuir o alheio. É um pecado de ingratidão, uma vez que o cobiçoso não valoriza o que tem nem se contenta com o que tem, mas deseja ardentemente o que se não tem nem se pode ter. O cobiçoso em vez de se deleitar naquilo que recebeu de Deus, movido pela ganância insaciável, busca ter o que pertence ao próximo.

O texto em tela destaca alguns pontos, que passaremos a mencionar:

A MÁ FÉ:
A noção de má fé foi introduzida por Sartre (L'Être et le Néant, 1943, pp. 85-111) como uma das noções fundamentais de sua ontologia fenomenológica. Uma das principais características do ser humano é, segundo Sartre, a possibilidade de tomar atitudes negativas com relação a si mesmo. A má fé é, para Sartre, um modo de negar-se a si mesmo naquilo que se é, ou seja, como um ser para si mesmo (que é nada com relação ao ser em si). A má fé distingue-se por isso da mentira pura e simples, que não se refere ao ser próprio, mas a algo alheio, algo transcendente, que se nega ao mentir. Na má fé, o que se nega é a si mesmo por meio do automascaramento... A má fé é também, e sobretudo, o modo de ser mediante o qual se usa ilegitimamente a duplicidade entre o ser para si e o ser para outro. Na má fé, finge-se ser algo que não se é. O problema não consiste, contudo, em distinguir entre o que se é e o que se não é; se assim fosse, seria fácil eliminar a má fé. O grave: quando "finjo ser alguém que não sou", o que faço é ser alguém "no modo de ser o que não sou".

Postar um comentário

0 Comentários