BIOGRAFIA POLITICA: PRESIDENTES CIVIS APÓS O GOLPE MILITAR DE 1964

José SarneyCom décadas de vida política, José Sarney foi o primeiro presidente civil após o golpe militar de 1964. Na verdade, Sarney foi eleito vice-presidente, mas com a morte do presidente Tancredo Neves (que não chegou a assumir o cargo) tornou-se presidente do país. O cargo foi ocupado por Sarney entre 1985 e 1990.

O percurso político de Sarney começou ainda na juventude, durante a faculdade de Direito, onde participou dos movimentos estudantis, tendo sido presidente da União Maranhense dos Estudantes.

O primeiro cargo com repercussão nacional foi assumido em 1955: Sarney se tornou suplente de deputado federal pela União Democrática Nacional (UDN). Conseguiu se eleger deputado federal em 1963 e, em 1965, tornou-se governador do Maranhão.

Anos mais tarde, foi também senador (eleito em 1971 e 1979) e  presidente nacional da Arena. Um dos responsáveis pela redemocratização do país, Sarney ajudou a legalizar a pluralização dos partidos políticos.

Saiba mais sobre o percurso de José Sarney

Fernando CollorFernando Collor de Mello é jornalista e carioca, nascido em 12 de agosto de 1949. Ingressou na carreira política como prefeito de Maceió, cargo para o qual foi nomeado e que exerceu entre os anos 1980 e 1982. Foi deputado federal (1983-1987) e o governador mais jovem de Alagoas (1987-1989). Candidatou-se à presidência da República, em 1989, pelo Partido Reconstrução Nacional (PRN), e venceu o pleito no segundo turno contra o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Na eleição de 1989, Collor destacou-se com o discurso contra a corrupção, vulgarizando o termo marajá, ao qual dizia que iria combater no mandato presidencial, além de prometer governar para os descamisados. Os marajás seriam funcionários públicos que acumulavam empregos e salários, no entanto, sem trabalhar. E os descamisados, aqueles que viviam abaixo da linha da pobreza. A disputa no segundo turno das eleições foi bastante acirrada, Collor recebeu 35 milhões de votos, e Lula 31,1 milhões. Collor assumiu a presidência do país em 15 de março de 1990.

Ironicamente, o governo que dizia ter por alvo o combate à corrupção, foi acusado de envolvido em diversos casos de desvio de dinheiro público. O caso PC Farias foi o mais destacado desses casos. O irmão de Fernando Collor, Pedro Collor denunciou esse esquema realizado entre o presidente e Paulo César Farias, tesoureiro da campanha de Collor à presidência. PC Farias recebia altas quantias de dinheiro de empresários que buscavam facilitação de recebimento de verbas públicas. Esses valores eram depositados em contas fantasmas para despesas de Fernando Collor e da família dele. Esse esquema foi denunciado em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), e confirmado pelo depoimento do ex-motorista particular de Collor, Francisco Eriberto Freire França.

Diante desses escândalos, a população manifestou-se nas ruas, destacando-se os caras-pintadas, jovens que pintavam os rostos de verde e amarelo. Essas manifestações pediam o impeachment da presidência de Collor. Em setembro de 1992, a maioria da Câmara dos Deputados votou favoravelmente ao pedido de impeachment redigido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Collor renunciou à presidência antes de ser efetivado o impeachment. No entanto, o Senado confirmou a cassação do mandato e a perda dos direitos políticos de Collor por oito anos. Em 29 de dezembro de 1992, Collor foi definitivamente impedido de exercer o mandato. E foi sucedido pelo vice-presidente Itamar Franco, empossado em janeiro de 1993.


Itamar Franco

Com o impeachment de Fernando Collor, o vice, Itamar Franco, foi empossado na presidência do Brasil.[1]

Com o impeachment de Fernando Collor, o vice, Itamar Franco, foi empossado na presidência do Brasil.

governo de Itamar Franco foi resultado do impeachment de Fernando Collor de Mello, presidente do Brasil entre 1990 e 1992. Itamar acabou governando o Brasil no restante do mandato que seria de Collor. Assumiu a presidência em 29 de dezembro de 1992 e saiu em 1º de janeiro de 1995.

Esse governo ficou marcado por ter realizado um dos grandes feitos da história recente do país: a estabilização da economia e o controle da inflação. Isso ocorreu por meio da nomeação de Fernando Henrique Cardoso ao Ministério da Fazenda. O trabalho dele e de sua equipe de economistas na estabilização da inflação no Brasil efetivou-se por meio do Plano Real.

Fernando Henrique Cardoso (1931)Fernando Henrique Cardoso

Fernando Henrique Cardoso foi presidente durante dois mandatos seguidos (de 1995 a 2002). Aliás, o senhor entrou para a história como sendo o primeiro presidente brasileiro a se reeleger para um segundo mandato, sabia? 

Formado em Ciências Sociais, Fernando Henrique se especializou em Sociologia e chegou a ser professor da Faculdade de Economia da USP. Com uma notável carreira acadêmica, fez uma pós-graduação em Paris. Como consequência dos anos de chumbo, ele se exilou no Chile, na Argentina e na França. 

Em 1980 fundou o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e tornou-se um dos maiores nomes do movimento Diretas Já. Atuou como senador, fundou o Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB), foi ministro das Relações Exteriores e Ministro da Fazenda. 

Nesse último cargo, levou a frente o plano real, responsável pela estabilização econômica do país e pela contenção da inflação.

Descubra o percurso político de Fernando Henrique Cardoso

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) foi o 35º. Presidente do Brasil. Eleito nas urnas governou o país durante dois mandatos, entre 01 de janeiro de 2003 e 01 de janeiro de 2011. Foi também líder sindical e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores.

Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em Caetés, na cidade de Garanhuns, Pernambuco, no dia 27 de outubro de 1945. Filho dos lavradores Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Melo, é o sétimo de oito filhos do casal.

Em dezembro de 1952, junto com sua mãe e os irmãos, migrou para São Paulo, em busca de melhores condições de vida. Foram 13 dias viajando em um caminhão "pau de arara" até se instalarem em Vicente de Carvalho, bairro da periferia do Guarujá, no litoral Paulista. Em 1956 se mudaram para o bairro do Ipiranga na capital paulista.

Nessa época, iniciou o curso de torneiro mecânico no Serviço Nacional da Indústria - SENAI. Depois de três anos, já formado, ingressou na Metalúrgica Independência, onde permaneceu por 11 meses trabalhando no turno da noite. Em 1964, com 18 anos, teve o dedo mínimo da mão esquerda cortado por uma prensa.

Sindicato dos Metalúrgicos

Ainda em 1964, Lula perdeu o emprego depois de discutir com seu chefe reivindicando aumento de salário. Em 1965, foi admitido na Fris, no Ipiranga, mas logo foi demitido por faltar o emprego em um turno extra.

Em 1966 foi admitido nas Indústrias Villares, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde se concentravam várias indústrias. Nessa época, passou a se envolver nos movimentos sindicais, levado por seu irmão José Ferreira da Silva, conhecido por Frei Chico.

Em 1975 foi eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Em 1978 foi reeleito e no dia 13 de março de 1979, depois de 10 anos sem greves, comandou uma greve que paralisou 180 mil operários do ABC paulista.

Partido dos Trabalhadores

Ainda em 1975, começaram a surgir novos partidos políticos no país. No dia 10 de fevereiro de 1980, Lula comandou a fundação do Partido dos Trabalhadores – PT, formado pela classe operária, sindicalistas, intelectuais, artistas e católicos ligados à Teologia da Libertação, com uma proposta socialista.

Em abril de 1980, outra grande greve no ABC paralisou 330 mil operários durante 41 dias. Depois de uma intervenção federal, Lula, junto com outros sindicalistas, foi preso, com base na Lei de Segurança Nacional, passando 31 dias recolhido às instalações do Dops paulista.

Em 1982 o PT já estava implantado em quase todo o território nacional. Lula liderou a organização do partido e disputou, nesse mesmo ano, o Governo de São Paulo, mas não se elegeu.

Em agosto de 1983 participou da fundação da Cut - Central Única dos Trabalhadores. Em 1984 participou, como uma das principais lideranças, da campanha das "diretas já" para a Presidência da República. Em 1986 foi eleito deputado federal por São Paulo, o mais votado do país.

Presidência da República

O PT lançou Lula para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, por pequena diferença de votos para o candidato Fernando Collor de Mello.

Dois anos depois Lula liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que acabou no "impeachment" do presidente Fernando Collor de Mello. Em 1994 e em 1998 Lula voltou a se candidatar para presidente da República, mas foi derrotado por Fernando Henrique Cardoso.

Em 2002, Lula concorreu pela quarta vez ao cargo de presidente da República, tendo como vice o empresário e senador José de Alencar, do PL de Minas Gerais. No dia 27 de outubro de 2002, com quase 53 milhões de votos, Lula é eleito Presidente da República, derrotando José Serra.

Lula concorreu novamente, em 2006, para reeleição de presidente, derrotando Geraldo Alckmin do PSDB. Em 29 de outubro de 2011, Lula é diagnosticado com um câncer na garganta, mas depois do tratamento com quimioterapia e radioterapia estava curado.

Condenação

Os dois mandatos do presidente Lula foram marcados por grandes avanços, mas também por grandes escândalos. Lula teve condições de passar para a história como o presidente que realizou grandes feitos e priorizou políticas que beneficiaram os mais pobres, mas a corrução se infiltrou no poder. 

Lula ganhou a marca de ser o primeiro presidente da República condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, revelado pela maior investigação realizada no país. No dia 12 de julho de 2017, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão.

No dia 24 de janeiro de 2018, "por 3 votos a 0", o "Tribunal Regional Federal" confirmou a condenação de Lula e ainda aumentou sua pena para "doze anos de prisão". Na madrugada do dia 5 de abril de 2018, o "Supremo Tribunal Federal (STF)", "por 6 votos a 5", rejeitou o habeas-corpus preventivo que garantiria a liberdade de Lula.

No mesmo dia, uma ordem de prisão expedida pelo juiz Sérgio Moro, deu a Lula o prazo de se apresentar na Polícia Federal de Curitiba até às 17 horas da sexta-feira para começar a cumprir a pena.

Lula, não se apresentou e se dirigiu para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, cercado de grande número de apoiadores. Lula só se entregou dois dias depois, no sábado, dia 7 de abril de 2018. 

Além da condenação de nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, no caso do triplex do Guarujá, Lula é réu em outras ações penais:

Foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrução e lavagem de dinheiro, no caso do sítio de Atibaia. A sentença foi dada pela juíza Gabriela Hardt.

Outra sentença acusa Lula de ter recebido cerca de 14 milhões em propina. O processos aguarda sentença do juiz Antônio Bonat.

Foi acusado de tráfico de influência, corrução passiva e lavagem de dinheiro, dentro do BNDES para beneficiar a construtora Odebrecht.

Outra ação diz respeito à Operação Zelotes, que apurou a compra de caças suecos, denunciado também por lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

Lula é acusado também de fazer parte de uma organização criminosa, junto com outros integrantes do PT, que fraudaram a Petrobras e deixaram um rombo sem precedentes na história do país

Lula foi também denunciado por beneficiar a construtora Odebrecht, que colocou.à disposição do PT 64 milhões em troca de decisões do governo que favorecesse à empresa.

Lula permaneceu preso em uma cela especial dentro da Polícia Federal em Curitiba até o dia 8 de novembro de 2019, após o supremo derrubar a prisão em segunda instância, em um julgamento que terminou com 6 votos a 5.

Com ele, vários presos acusados de corrupção quando julgados no processo da "Lava a Jato" foram soltos, beneficiados com o resultado do STF, e aguardarão o julgamento em liberdade.

Dilma Rousseff (1947)Dilma RoussefEssa faz parte do nosso passado recente... Dilma foi a primeira mulher a presidir o Brasil, tendo inclusive conseguido ser reeleita. Já familiarizada com os meandros do poder, Dilma foi durante cinco anos ministra da Casa Civil (2005-2010) do governo Lula.

Filha de um imigrante búlgaro com uma professora, Dilma nasceu em Minas Gerais e ainda na juventude se aproximou de ideais socialistas. Ela chegou a atuar na luta armada durante os anos de chumbo e foi capturada e torturada pelo regime militar. 

Formada em Economia e com cargos técnicos no governo, se aproximou de Lula e foi Ministra de Minas e Energia antes de assumir a Casa Civil. 

Dilma sofreu um impeachment em 2016 que fez com que o seu segundo mandato fosse interrompido dando lugar a Michel Temer.

Descubra o percurso de Dilma Rousseff.

Michel TemerMIchel TemerMichel Temer foi o 37.º Presidente do Brasil, de 31 de agosto de 2016 até 31 de dezembro de 2018.

Temer assumiu após o afastamento definitivo de Dilma Rousseff, que estava em processo de impeachment.

No período compreendido entre 12 de maio e 31 de agosto de 2016, Temer assumiu o governo do Brasil como presidente interino.

Em 21 de março de 2019, Michel Temer teve sua prisão decretada dentro das ações da operação Lava Jato. No entanto, quatro dias depois, em 24 de março, o desembargador Antônio Ivan Athié, mandou soltá-lo.

Após este mandato ter sido revogado, o ex-presidente resolveu se apresentar à Polícia Federal em 9 de maio de 2019.

Michel Miguel Elias Temer Lulia nasceu no dia 23 de setembro de 1940 na cidade de Tietê (estado de São Paulo). Com 75 anos, foi a pessoa mais velha a assumir o cargo de Presidente da República no Brasil.

Temer é filho dos libaneses Nakhoul "Miguel" Elias Temer Lulia e March Barbar Lulia, adeptos da Igreja Maronita (tradicional no Líbano). Temer é católico e já foi membro da Maçonaria.

É casado com Marcela Temer (1983) desde 2003. Esse é o seu terceiro casamento.

Michel Temer tem 5 filhos. Três filhas, do primeiro casamento (Luciana, Maristela e Clarissa), um filho decorrente de um relacionamento com uma jornalista (Eduardo) e um filho com Marcela Temer (Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, conhecido como Michelzinho).

Carreira Profissional de Michel Temer

Temer se formou em Direito pela USP - Universidade de São Paulo, em 1963, e se doutorou m 1974, em Direito Público pela PUC - Pontifícia Universidade Católica (São Paulo).

Foi advogado, professor universitário de Direito Constitucional da PUC, além de ter dirigido o departamento de pós-graduação da mesma universidade.

Dirigiu também a FADITU - Faculdade de Direito de Itu e o Instituto Brasileiro de Direito Constitucional.

Michel Temer também é escritor e tem quatro obras publicadas, dentre as quais um livro com cerca de 120 poemas.

Carreira Política de Michel Temer

Temer é filiado do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) desde 1981, partido em que assumiu a liderança em 1995.

Em decorrência da coligação partidária, Temer foi escolhido para ser o candidato à vice-presidência do governo de Dilma Rousseff, filiada do PT (Partido dos Trabalhadores).

Foi eleito duas vezes na condição de vice de Dilma (em 2010 e em 2014) até que a ligação política começou a dar mostras de enfraquecimento.

No final do ano do segundo mandato juntos, Temer escreveu uma carta à presidente Dilma reclamando o fato de ser excluído das decisões do governo. A carta foi divulgada pela imprensa e causou um grande impacto na aliança política dos dois partidos.

 PMDB apresenta um novo programa de governo. Em 2 de dezembro de 2015, o Presidente da Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha) abre um processo de impeachment contra a Presidente Dilma e, em março de 2016, o PMDB rompe com o PT.

Em 12 de maio de 2016 Temer assumiu, de forma interina, o cargo de Presidente da República do Brasil. Em 31 de agosto, toma posse como Presidente da República do Brasil.

Governo de Michel Temer

Nos dois anos de governo, Michel Temer enfrentou uma série de desafios políticos e econômicos. Foi o presidente pior avaliado pelos brasileiros, com um índice de 6% de popularidade.

Economia

As taxas de juros caíram de 14,6%, em maio de 2016, para 8,8% ao ano. Por sua vez, a inflação também diminuiu no mesmo período de 9,32%.

Desemprego

A taxa de desemprego em maio de 2016 subiu de 11,3% para 13,7%. Isso significa 13,7 milhões de pessoas sem emprego.

Intervenção Federal no Rio de Janeiro

Durante o governo Temer, o governo do estado do Rio de Janeiro pediu ajuda ao governo federal para solucionar os graves problemas decorridos da falência do estado e da convulsão social.

Jair Bolsonaro (1955) Jair Bolsonaro
O atual presidente do Brasil é também capitão da reserva e foi eleito com 55,13% dos votos. Nascido em São Paulo, Bolsonaro é descendente de uma família italiana e desde a juventude seguiu carreira militar.

Tendo sido aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (em Campinas), se formou na Academia Militar das Agulhas Negras (em Resende). Dentro do exército, alcançou o cargo de Capitão.

Bolsonaro entrou para a política em novembro de 1988 quando foi eleito para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Dois anos depois, se tornou deputado federal.

Em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2014 foi reeleito para o cargo de deputado federal, sempre lutando pela progressão salarial na carreira militar e por causas da extrema direita. 

Em 2018 se candidatou à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL). Venceu o primeiro turno e foi para o segundo contra Fernando Haddad, tendo superado o concorrente.

Bolsonaro tomou posse no dia 1º de janeiro de 2019 e se tornou o 38º Presidente do Brasil.

Saiba mais sobre o percurso de Jair Bolsonaro

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