MEU PONTO DE VISTA: O CORONAVIRUS, A DOENÇA DO MEDO

Se não tratado, o estresse desencadeado pelo isolamento forçado, devido ao coronavírus, pode agravar transtornos psiquiátricos e doenças como depressão e síndrome do pânico. 
O que fazer?

Pessoas totalmente isoladas em suas casas, muitas delas idosas, alterando completamente suas rotinas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
Nas últimas semanas, a sociedade passou a viver um mundo completamente novo e, principalmente, foi tomada pela angústia.

Medo de sair de casa, de ficar doente, de vir a morrer, de perder o emprego e de não conseguir pagar as contas em dia. Medo até de não conseguir comprar o que comer. Acima de tudo, veio a solidão.
Para preservar a saúde, muitos estão impedidos de se relacionar com os filhos, netos e amigos. Ir à academia se exercitar, sair para trabalhar em serviços essenciais, fazer compras ou até mesmo deixar o lixo na rua, tornou-se um grande risco. Por tudo isso, cresce a preocupação com a saúde mental.

Aumento do estresse A ameaça de contrair o novo coronavírus mudou totalmente a dinâmica das pessoas. Nessa guerra contra a Covid-19, um fator não pode ser desconsiderado e está levando muita gente a procurar psiquiatras e psicólogos por meio de consultas por aplicativos: o aumento do estresse. Silencioso, porém altamente prejudicial à saúde humana, o estresse e a ansiedade podem desencadear doenças como depressão, síndrome do pânico e até risco de suicídio. “Algumas pessoas estão apavoradas e certamente o número de depressivos vai aumentar muito, sobretudo as pessoas com TOC e hiperpreocupadas com o que acontecerá em relação ao contágio e à vida financeira”, É fato que experiências catastróficas sempre deixam marcas.
A China, o epicentro do novo coronavírus, está vivenciando essa experiência. Até 20% de seus habitantes estão com sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TSPT), de acordo com um estudo recente da Universidade Médica Naval de Shanghai.

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