MEU PONTO DE VISTA É SOBRE A MEMÓRIAS PÓSTUMAS DO ESTÁDIO ASSASSINADO

A memórias póstumas do Estádio assassinado, craques, jogos e saudades do Machadão. É um relato sobre os anos dourados do estádio derrubado para que fosse construída a Arena das Dunas na copa do Mundo de 2014.

Inaugurado em 04 de junho de 1972, o Machadão, inicialmente batizado de Presidente Castelo Branco no auge da Ditadura, terminou por prestar justa homenagem ao jornalista João Machado, presidente da Federação de Futebol por 20 anos. Foram 39 anos como principal palco do esporte potiguar, onde pisaram os principais nomes do futebol brasileiro como o rei, Pelé e Zico, passando por Rivelino, Ademir da Guia, Tostão, Romário, Reinaldo, Júnior, Adílio, Dirceu Lopes, Samarone, Assis, Washington, Geovani, Bebeto, Sócrates e outros monstros sagrados. Além de ídolos locais como Alberi, Danilo Menezes, Hélcio Jacaré,Souza, Garcia, Hélio Show, Marinho Apolônio,Odilon, Sérgio Alves e Dedé de Dora.

A população sempre foi contrário à demolição, o que todos querem é reviver a época áurea do futebol potiguar, quando os clássicos entre ABC e América nos anos 1970 levavam até 50 mil pessoas ao estádio, conhecido como “Poema de Concreto” pela sua arquitetura ondulada. “O Machadão foi assassinado covardemente e a Copa do Mundo não rendeu qualquer benefício ao nosso Estado.

Ao contrário. O patrimônio público foi comprometido e a empresa donatária da arena – onde nunca pisei graças a Deus -, leva R$ 11 milhões todo mês por 20 anos, num Estado falido na segurança, saúde e com servidor recebendo arrasado”.


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