MEU PONTO DE VISTA: INSEGURANÇA NO QUADRO ELEITORAL DA CIDADE

Às vésperas da posse dos eleitos, no último pleito de 02 de outubro, nossa cidade e nosso povo vive um quadro de insegurança política que precisa ser colocado na agenda. Vivemos uma insegurança do quadro eleitoral causada diretamente pela disputa eleitoral.

A decisão do ministro Herman Beijamim do supremo tribunal eleitoral colocou nossa cidade numa situação política vivida pela primeira vez, há 64 anos de sua emancipação. Isso nunca aconteceu em nossa terra.

Há pouco mais de dez anos nosso povo sofreu com uma desertabilidade política com um entra e sai de prefeitos, e agora pela primeira vez na na história, nossa cidade entra o ano sem nenhuma perspectiva política e novamente terá dois prefeitos: um temporariamente eleito e afastado e outro interinamente empossado.

Essa situação provisória cria dúvidas sobre possíveis limites para a atuação de um gestor. O presidente que será prefeito em exercício pode sancionar leis? Pode trocar secretários? E mudar políticas econômicas? Além disso: políticos, empresários e integrantes de movimentos sociais e a própria população vão confiar nas decisões de um presidente prefeito com um mandato temporário?

Juristas apostam que a posse do prefeito eleito poderá acontecer dentro do previsto, mas com a posse dos eleitos se encerra a disputa política? Ela ainda precisa ser julgada pelos tribunais. Em quanto isso não acontece, o presidente que for eleito dia 1º de Janeiro de 2017 tem todos os poderes de um prefeito, enquanto Hélio Willamy vai ficar a espera de julgamento.

As aflições quanto ao cenário de insegurança vividos por toda a população continuam, gerando problemas e insatisfação, no entanto, essas adversidades servem para unirmos forças que garantam respostas imediatas da justiça a população.

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