O que antes era o cartão postal do Vale do Assú, e um orgulho para os nordestinos, hoje tornou-se apenas o que sobrou de um rio que ao longo de duas décadas vêm sofrendo com as sucessivas agressões do próprio homem (os habitantes ou ribeirinhos), agravou-se nos últimos cinco anos com a seca que assola o Nordeste brasileiro.
Poluição e agressões de todos os tipos se acumularam e o rio tornou-se um canteiro a céu aberto de lixo, esgotos e dejetos de empresas.
A seca parece dar o intimado final de sua morte. Os municípios ribeirinhos já sabem os sérios problemas que enfrentarão de forma mais séria e veemente nos próximos meses e dias.
Quando tinha água abundante, faltou consciência e uso respeitoso a rio e suas águas. Hoje esta mesma sociedade burra, tola e inconsequente pagará o alto preço de morrer de fome e de sede ao lado de um rio poluído e seco.
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