Cidades do Nordeste deverão ‘brigar’ por título de ‘maior cajueiro do mundo’

Um exército de biólogos e agrônomos prepara suas armas e está prestes a entrar no campo de batalha para uma guerra fratricida entre dois Estados nordestinos. De um lado, o Piauí; do outro, o Rio Grande do Norte. O motivo da peleja é uma árvore gigante que produz toneladas do que não é nem fruta, mas um pedúnculo: caju. Cajueiro da Praia (PI), cidade de 6.000 habitantes cercadas de dunas e falésias, é a desafiante anônima da famosa Parnamirim (RN), que em 1995 entrou para o “Guinness Book”, o livro dos recordes, como a dona do “maior cajueiro do mundo”. Os dois cajueiros possuem uma copa maior que as medidas oficiais de um campo de futebol padrão Fifa. O Cajueiro de Pirangi, no Rio Grande do Norte, tem 8,5 mil metros quadrados, enquanto o Cajueiro­Rei, do Piauí, tem alegados 8,8 mil metros quadrados, que ainda carecem de comprovação. As árvores gigantes são resultado de uma anomalia que faz com que os galhos cresçam para os lados. Com o próprio peso, eles atingem o chão e criam novas raízes, que crescem como se fossem uma outra árvore.
cajueiro pirangi

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