Verno acusou neste sábado a revista Veja de “manipulação jornalística
por tentar insinuar” que, em 2009, a Presidência sabia da existência de
desvios de recursos da Petrobras, investigada por um escândalo de
corrupção que está atingindo partidos e políticos.
Em comunicado, a Presidência assinalou que “as práticas ilegais do
senhor Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que está em prisão
domiciliar, só foram conhecidas em 2014 graças às investigações feitas
pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público”.
Parte das investigações se baseiam em declarações de Costa, diretor
de Abastecimento afastado do cargo em 2012 e detido no começo da
Operação Lava Jato, e em depoimentos do dono de casas de câmbio Alberto
Youssef, preso em Curitiba. Ambos aceitaram colaborar com a Justiça em
troca de uma redução de pena.
De acordo com o comunicado, o Governo nega que Dilma, então
ministra-chefe de Casa Civil, teria recebido por “mensagem eletrônica”
de Costa um alerta sobre irregularidades detectadas nas obras da
refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) detectadas por órgãos de
fiscalização.
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